Acordamos às 7h para tomarmos o café da manhã no hotel. Para nossa alegria o café era delicioso, com uma grande variedade de frutas, pães, iogurte e suco. Após comermos o suficiente para começar mais um dia de viagem, decidimos aproveitar um pouco e dar mais uma dormidinha. Às 10h levantamos e começamos a arrumar toda nossa bagunça para partimos rumo ao litoral.

Assim que entramos nesta nova estrada pudemos perceber uma grande mudança: era CHÃO BATIDO!
Gostaria de deixar aqui registrado que tenho uma grande preferência por pedalar em estradas de chão batido e no meio da natureza, porém na condição de cicloturista, ou seja, com a bike carregada, se torna uma tarefa extremamente difícil e desagradável! Como não conhecíamos a região ficamos na dúvida se a estrada passaria a ser asfaltada a partir de algum ponto ou se seriam 54km de muita terra e pedra solta. Após pedalar aproximadamente 1h e andar apenas 7km paramos um pouco e ficamos na dúvida de voltar e pegar outro caminho ou continuar, mas falei para Cris que achava que valia a pena continuar (até agora estou na dúvida se realmente valeu!). Continuamos a pedalar nestas condições precárias e após algumas situações de desânimo e muitos quilômetros pedalados chegamos na Serra do Umbu.
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Assim que chegamos no vilarejo ficamos mais felizes por saber que a partir daquele momento até o fim do dia não precisaríamos mais subir ou descer grandes quilometragens. O contato com o povo local também é um fator que nos motivou. Pudemos observar uma grande quantidade de plantações de brócolis e couve-flor na beira da estrada. Quando estávamos quase chegando em Maquiné começamos a costear um curso d'água que em certos momentos nos proporcionava uma bela paisagem. Em Maquiné paramos numa padaria para comermos algo e ver com o pessoal quantos quilômetros ainda faltavam para chegarmos em Capão da Canoa.
Após comermos seguimos nossa viagem em direção à BR-101 e posteriormente até Capão da Canoa. Pedalamos 9km na BR-101 com um tráfego intenso de veículos, principalmente caminhões, e um acostamento em condições medianas. Após percorrermos este pedaço da BR-101 entramos na RS-407 que se estende até Capão.
Assim que entramos na RS-407 sabíamos que estávamos perto de chegar onde queríamos. A estrada não possui acostamento, mas como não tem um grande fluxo de veículos pudemos andar na faixa branca da pista de rolagem, que por sinal está em ótimas condições.
Uma grande alegria tomou conta da gente quando avistamos uma placa indicando 7km de distância para a Estrada do Mar. Aproveitando este momento de felicidade aumentamos o ritmo para chegarmos o quanto antes. Assim que chegamos na cidade paramos num posto de gasolina para perguntar sobre pousadas, campings e restaurantes. Uma das indicações foi o Camping Santa Luzia. Assim que chegamos fomos super bem atendidos e acabamos ficando num chalé bem confortável, limpo e com um delicioso banho quente! Após tomarmos um belo banho fomos jantar e depois retornamos para o camping. Estávamos bem cansados, loucos por uma boa noite de sono, com dores nas mãos devido à trepidação do guidão e com uma decisão para toda viagem: CHÃO BATIDO NUNCA MAIS!
GASTOS: - Hospedagem: R$20,00 - Janta: R$52,70 - Refri e chocolate no posto: R$6,00
ESTATÍSTICA: - Km: 106,32 - Tempo: 6h 51min 43s - Média: 15,4 km/h
QUALIDADE DA ESTRADA: grande parte em boas condições
VALE A PENA CONHECER: Camping Santa Luzia (Av. Maurício Souza, 262 - Capão da Canoa - (51)3665-3281) e Serra do Umbu (RS-484)
QUALIDADE DA ESTRADA: grande parte em boas condições
VALE A PENA CONHECER: Camping Santa Luzia (Av. Maurício Souza, 262 - Capão da Canoa - (51)3665-3281) e Serra do Umbu (RS-484)
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