sexta-feira, 22 de julho de 2011

240° Dia – Bogotá – 14/07/2011 – Quinta-feira


     Acordamos depois de uma bela noite de sono em uma cama bem confortável! Tomamos nosso desayuno reforçado, deixamos algumas roupas para lavar e fomos conhecer a cidade. Bogotá é realmente uma metrópole! A cidade é muito extensa, com uma grande rede de transporte público (basicamente ônibus) e com vasta ramificação de ciclovias (existem milhares de ciclistas por toda a cidade). Não achamos que as ciclovias estão em sua forma mais adequada, pois dividem o espaço das calçadas junto com os pedestres (vimos inúmeros “quase acidentes”), mas pelo menos existem!
     Bom, iniciamos o dia indo até o centro da cidade para conhecermos o famoso Museu do Ouro. Entramos no imponente prédio e nos deparamos com três andares de exposição de peças de ouro das mais diversas época e algumas explicações sobre a história da metalurgia. Ficamos impressionados com o excelente e detalhado trabalho de povos tão “primitivos”. Mesmo em tempos tão antigos, eles possuíam um grande conhecimento sobre como trabalhar com os mais diversos metais. Infelizmente, esta cultura foi devastada com a colonização da América do Sul pela coroa espanhola. Ficamos mais de duas horas perambulando pelos corredores reluzentes de ouro tirando fotos e parando para saber um pouco mais da nossa história.
     Saindo do museu, nos deparamos com uma forte chuva. Desde que chegamos, chove todos os dias! Não sabemos se é esta época ou é sempre assim, mas um guarda-chuva é acessório fundamental para o dia a dia na cidade! Como não tínhamos como nos proteger, acabamos comprando uma sombrinha bem simples para quebrar o galho.
     Ao lado do museu, paramos para dar uma olhada nas artesanias colombianas, pois ainda não temos quase nada para lembrarmos da nossa passagem pelo país. Achamos dois martelinhos bem diferentes e muito bonitos, sendo assim, serão eles mesmo que nos ajudarão a recordar desta época. Até mesmo porque não temos mais espaço nas bikes e não queremos levar mais peso até Caracas (onde despacharemos tudo para Porto Alegre com o pessoal que vem nos visitar).
PINTURAS!!!!
     Em seguida, passamos na igreja de San Francisco, na Praça Bolivar (sede do governo), em alguns outros locais e começamos a sentir bastante fome. Decidimos que já era hora de fazer um pit-stop para comer e descansar um pouco. Depois de uns 30min de relaxamento, voltamos para a “pernada cultural”. Antes de mais nada, paramos numa lan house para ver se tínhamos alguma resposta do empresa de turismo que contatamos sobre a nossa viagem a San Andrés (ilha colombiana no caribe), mas infelizmente não havia nenhuma novidade. Passamos por mais uma bela igreja, pela casa da moeda e pelo teatro Colón, que, infelizmente, estava fechado para restauração.
     Quase no final do dia, chegamos ao museu de Botero. Rodamos por umas duas horas entre as suas pinturas e esculturas. Digamos que todas as obras do artista tem um formato mais arredondado que, segundo ele, não quer dizer que as figuras são gordas, mas sim “voluminosas”, ressaltando sua consistência e volume. Ficamos encantados com a beleza de algumas obras. No complexo do museu, ainda encontramos uma exposição independente de alguns artistas e estudantes da cidade, sendo algumas obras bem interessantes.
     Esgotados de tanta cultura e caminhada, pegamos o ônibus de volta. Descemos na parada próxima ao hostel e aproveitamos que algumas lojas ainda estavam abertas e fomos procurar um vestido para a Cris. Passamos numas cinco lojas até que, finalmente, achamos algo mais parecido com o gosto brasileiro e com um preço em conta. Aproveitamos a barganha e compramos logo dois para não se preocupar mais com isso, pois teremos seis meses de praia pela frente.
     Bem cansados e sem vontade de sair depois de estarmos de volta ao hostel, optamos por passar num restaurantezinho e pegar a nossa janta para levar. Pegamos ½ pollo assado com batata e um arroz com pollo e fomos bem felizes para o hostel. Tomamos um bom banho e ficamos pesquisando sobre Bogotá e os pacotes turísticos para San Andrés. Depois de um bom tempo com a cara enfiada no computador, descemos para a cozinha e calientamos a nossa janta. Com a barriga cheia, voltamos para a nossa pesquisa e depois fomos dormir, pois amanhã pretendemos conhecer a Catedral de Sal em Zipaquirá.
Gastos
- Hostel: R$22,00 - Almoço: R$12,40 - Janta: R$14,00 - Ônibus: R$6,80 - Museu do Ouro: R$6,00 - Balas: R$0,30 - Internet: R$0,30 - Vestidos: R$72,00 - Sombrinha: R$7,00 - Martelinhos: R$7,20 - Lavanderia: R$6,00

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