Hoje o Moacir me arrancou da cama às 9h, pois havíamos combinado de ir ao teleférico e todos os locais onde nos informamos indicavam que a visita deveria ser pela manhã. Sendo assim, tomamos o nosso café da manhã e fomos procurar a parada do ônibus que nos levaria até o local. Na saído do hostal, perguntamos para alguns policiais (há muitos espalhados pelo centro histórico) sobre a localização da parada e eles nos indicaram onde ficava.
Logo que chegamos na parada, o ônibus passou. Apesar da simplicidade dos veículos, ficamos encantados com a eficiência do transporte coletivo em Quito. Além da passagem ser barata, os ônibus passam rapidamente e existem seguranças na maioria das paradas. Ao chegarmos no teleférico, pegamos um ônibus interno (gratuito) que nos levou até a área onde deveríamos comprar os bilhetes.
Poucos minutos depois, entrávamos no teleférico mais alto das nossas vidas (vai até 4.100m de altitude). A subida foi tranquila, pois, apesar da altitude, a cabine não se afasta muito do solo. Ficamos admirando a imensidão da cidade e tirando muitas fotos. No final do percurso, o Moacir perguntou para o guia de um outro turista se ele sabia se a estrada até Mitad del Mundo era boa para sair de Quito. Este, informou-nos que a estrada era difícil e que era melhor pegarmos a Panamericana Norte. Além disso, nos disse que existem duas metades do mundo (linha do Equador), uma verdadeira e uma falsa, construída para os turistas. E que deveríamos conhecer as duas.
Após esta conversa, chegamos no topo do teleférico, na montanha do vulcão Pichincha. A estrutura do local é enorme, mas um pouco mal cuidada. Caminhamos pelos miradores, visitamos a capela e subimos até o ponto onde se pode ver o cume do vulcão. O Moacir quis subir até o cume, mas eu não estava me sentindo bem por causa da altitude e preferi ficar sentada em umas barraquinha de comida típica. Ele subiu até um certo ponto, mas desistiu de ir até o cume para não me deixar esperando muito tempo (teria que caminhar mais uma hora e meia até o cume). Assim que ele voltou, descemos pelo teleférico e voltamos para o centro da cidade.
Como a parada de ônibus do centro ficava perto do Centro Cultural Itchimbía, descemos do ônibus e fomos caminhando até o parque que dava acesso ao centro cultural. O parque é enorme e fica no alto de um cerro, sendo assim, perguntamos para algumas pessoas qual era o caminho mais fácil. Infelizmente, elas não nos indicaram o melhor caminho e tivemos que ficar uns 45min caminhando e subindo escadas até chegarmos ao local. O Itchimbía é um palácio de cristal muito bonito (bem parecido com o de Petrópolis – RJ) que serve para eventos culturais em geral. Em torno do centro cultural há um enorme parque verde com ciclovias, trilhas para pedestres, quadras esportivas e parques infantis. É um ótimo local para aproveitar uma tarde ensolarada.
Após a visita ao local, a fome fez com que fossemos procurar um restaurante para almoçarmos. Como já passava da 16h, tivemos que comer um “pollo com menestra” no KFC. Depois do almoço, voltamos para o hostal para descansarmos um pouco. Dormimos um pouco, atualizamos os blogs, falamos com a família e saímos para jantar. Assim que saímos, nos assustamos com o vazio das ruas. Todas as lojas estavam fechadas e só haviam pessoas estranhas nas ruas. Acabamos comendo em um chaufa que achamos aberto na praça do teatro. Em seguida, voltamos ao hostal, pois não havia nada para fazer na rua. Agora estamos atualizando as postagens e, daqui a pouco, vamos dormir.
Gastos:
-Hostal: R$18,00 - Almoço: R$9,05 - Ônibus: R$1,80 - Refri: R$1,80 - Janta: R$11,16 - Picolé: R$2,16
Apesar da altitude, dos sacrifícios para chegar até aí, vale apena, principalmente pra nós que estamos aprendendo muito com os relatos de vcs.
ResponderExcluirSão maravilhosos!
Continuem contando tudo pra nós, que estamos acompanhando tim-tim por tim-tim.
Beijos e fiquem com Deus. Amamos muitovcs!