Acordamos
razoavelmente cedo, pois tínhamos que resolver uns detalhes no banco. Sendo
assim, fui resolver tais questões enquanto a Cris dava mais uma descansadinha e
arrumava a nossa bagunça. Depois de umas 2h de fila, finalmente consegui fechar
as pendências e fui comprar as bebidas geladas e algumas frutinhas para o nosso
café da manhã.
Chegando
de volta à pousada, tomamos o desayuno, nos despedimos do dono da pousada e
caímos na estrada. Sabíamos que não era muito o que teríamos que pedalar até
chegar a Penedo para pegarmos a balsa. A estrada era tranquila e sem muito
movimento. Após uns 25Km, entramos na zona urbana. Aí as coisas ficaram um
pouquinho piores, pois era paralelepípedo, e dos ruins! Como não havia outro
caminho, tivemos que nos contentar e continuamos pedalando.
Ao
chegarmos na balsa, vimos que estávamos com sorte, pois tinha uma se preparando
para sair. Esperamos os últimos carros subirem na balsa e, em seguida,
embarcamos. A travessia do Rio São Francisco foi tranquila e, em poucos
minutos, chegamos à outra margem. Como não havíamos feito nenhuma parada,
encostamos num barzinho para pegar uma bebida bem gelada.
Após
o pit-stop, voltamos às pedaladas. Poucos quilômetros adiante, chegamos na
entrada de Neópolis e nos deparamos com uma escultura gigante de dois
dançarinos de frevo. Fomos obrigados a parar para uma fotinho imitando a pose!
Quando retornamos para a estrada, não achamos tanta graça com o que vimos na
nossa frente: uma subida surpreendentemente grande! Desta maneira, baixamos a
cabeça e forçamos o pedal. O suor escorria e o calor era insuportável.
Após
esta “subidinha”, vimos que não seria a única do dia. O horizonte era cheio de
“cochilhas”, parecendo o interior do Rio Grande do Sul. Ficamos surpresos
diante deste relevo e, principalmente, pela vegetação abundante e extremamente
verde. Estávamos cercados por pequenos morros e muitas árvores. Apesar da
beleza, a nossa vida se tornou muito mais difícil. E, para completar, a estrada
não era nada boa.
Esgotados,
só queríamos achar algum lugarzinho para passarmos a noite. Conforme os mapas
que havíamos visto, após a cidade de Japoatã não teríamos onde parar. Sendo
assim, paramos num posto de gasolina na entrada da cidade e (torcendo para a
resposta ser positiva) perguntamos se tinha alguma pousada ou qualquer
lugarzinho para passarmos a noite. Felizmente, o pessoal nos disse que tinha a
Pousada do Aragão.
Com
tal informação, fomos procurar a pousada para nos instalarmos. Passamos pela
rodoviária e por uma bela praça antes de chegarmos à pousada. Ao paramos na
frente, fomos atendidos pelo próprio dono que nos mostrou o lugar. Como
estávamos sedentos por um bom banho, instalamo-nos, tomamos uma boa ducha e
deitamos um pouco para relaxarmos. Mais tarde, fomos dar uma volta pela cidade
para conhecermos um pouco mais e para jantarmos. Confirmamos a primeira
impressão da praça e vimos que o local era ainda mais bonito com a iluminação
noturna. Infelizmente, não achamos local algum para jantarmos. Devido à
situação, passamos nos supermercado e na padaria e compramos todos os
ingredientes para fazer um sandubão reforçado!
Assim
que voltamos à pousada, nos deparamos com algumas baratinhas mortas. Vimos que
foi uma boa termos colocado veneno antes de sairmos. Após dar uma limpadinha na
sujeira, montamos a nossa farta mesa de comida. Realmente nos esbaldamos no
buffet de sanduíches e ficamos mais do que satisfeitos.
Agora,
estamos vendo televisão e descansando um pouco mais, pois as pernas estão
extremamente pesadas. Amanhã queremos acordar cedo para chegarmos à Aracaju.
Gastos
- Pousada:
R$20,00 - Farmácia: R$1,20 - Compras: R$21,24 - Lan house: R$0,50 - Bebidas: R$2,5 - Balsa: R$4,00
Estatísticas
- Distância:
52,2Km - Tempo: 4h08min26” - Média: 12,4Km/h
Condições
da estrada
- Boas.
baratas???? na minha cidade? só que não
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