segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

52° Dia – Viña del Mar – 07/01/11 - Sexta-feira

     Decidimos trocar de hostel. Vamos para um aqui perto, que é mais barato e parece melhor. Por isso, acordamos às 8h15min e começamos toda função de arrumar as coisas. Tomamos nosso cafezão (sandubas de presunto e queijo acompanhados de sucrilhos com iogurte) e partimos. O único problema é que tínhamos que sair de um até às 11h e só poderíamos entrar no outro ao meio-dia.
     Neste intervalo de tempo aproveitamos para mandar as roupas para lavar, pois a situação estava crítica. Desfrutamos de um banco que havia próximo à lavanderia e ficamos bem sentados conversando e admirando uma loja de artesanato que havia na frente (viajamos muito sobre o hostel que pretendemos montar!). Quando nos demos por conta já tinha passado do meio-dia, sendo assim, pegamos as bikes e fomos para o hostel.
     O pessoal nos atendeu super bem e mostrou nossa “habitacion”. Um quarto com um beliche e dois armários e com acesso direto a um banheiro. Tudo bem organizado, mas olhando de fora imaginávamos que o lugar era um pouco melhor (mas longe de ser ruim!).
     Após arrumarmos nossas coisas, pegamos as bikes e fomos numa bicicletaria para fazer uma revisão. A minha só precisava regular os câmbios e a da Cris precisava de uma inspeção no pedivela. No final tudo ficou ótimo: a minha com os câmbios perfeitos e recebemos a boa notícia de que o pedivela da Cris estava perfeito. Ainda compramos um espelho de capacete para mim e uma ferramentinha que faltava. Quase compramos um alforge dianteiro, pois teremos que carregar muita comida e água no interior do Chile, mas estava muito caro.
     Durante a revisão do pedivela, ficamos conversando com o pessoal da loja sobre a nossa expedição. Todos acharam bem legal, mas nos avisaram que teremos um difícil caminho mais ao norte. Existem pontos em que não há nada na estrada durante uns 150km. Vamos testar nossa autossuficiência!
     Finalizada a função das bikes, voltamos ao hostel para deixa-las e partirmos para Reñaca (próxima praia mais ao norte). Saímos do hostel em busca de um colectivo que vá para lá. Descobrimos que passam na Av Libertad. Antes de pegar o colectivo, ainda almoçamos numa “Telepizza” (franquia de pizzarias tradicional aqui). Muito boa a pizza! O engraçado é que não se escolhe o sabor da pizza, mas sim os ingredientes. Comemos de se sujar todo, pois não entregam prato e talher. Fomos ver que tinha talher à disposição só na metade da pizza! Mas o melhor mesmo era enrolar um pedaço e comer com a mão.
     Enquanto caminhávamos para Av Libertad, vimos uma casa de câmbio comprando dólar por 490 pesos (o máximo que tínhamos conseguido era 471). Paramos e trocamos mais um pouco de grana, pois duvidamos que no desértico interior chileno aceitem cartão.
     Finalmente chegamos na parada e vimos que o colectivo daqui se parece bastante com as vans do Rio de Janeiro: uma baderna! Achamos o que queríamos e lá fomos nós. Ao chegar em Reñaca, encontramos uma praia lotada (sexta e com bastante sol). Caminhamos um pouco pelo calçadão e sentamos numa sombra para conversarmos um pouco.
     O pessoal que frequenta a praia é bem diferente do pessoal de Viña. Como diria a Cris, aqui é praia de pegação, do pessoal que está pelo tumulto..rs.. Depois de um tempo fomos num barzinho tomar uma cerveja (ninguém é de ferro). Pedimos uma “Escudo” e também provamos uma “Royal Guard” (muito boa!). Caminhamos mais um pouco, pegamos duas casquinhas no McDonald’s e sentamos para ver o por do sol.
     Olhamos no relógio e era apenas 19h30min. Iria demorar bastante! Aqui o sol se despede depois das 21h. Ficamos conversando um bom tempo, até que deu uma vontade de comer algo. A Cris deu a ideia de provarmos um Dunkin Donut’s. Faz muito tempo que não comíamos (uns 20 anos). Pedimos dois donut’s e um café e nos sentamos num gramadinho na beira da praia para admirarmos o espetáculo. Lindíssimo o por do sol aqui! No meio do Oceano Pacífico!
     Mas quando o sol se vai, vem uma friaca sem noção. Assim que sumiu o sol, pegamos o colectivo de volta e agradecemos por termos levado os casaquinhos. Antes de ir para o hostel ainda paramos numa padaria para pegar nosso café de amanhã.
     Chegando no hostel, comemos um sanduba e capotei enquanto a Cris fazia as unhas. À 1h30min ela me acordou para tomarmos banho e depois, aí sim, dormirmos.
Gasots:
- Hostel: R$40,00 - Revisão: R$16,00 - Espelho: R$9,20 - Ferramenta: R$20,00 - McDonald’s: R$2,80 - Dunkin Donut’s: R$8,10 - Ônibus: R$4,80 - Lavandeira: R$16,00 - Padaria: R$1,30

2 comentários:

  1. Que afudê...
    Continuem escrevendo... tá muito bom!
    Beijos do Boni!!

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  2. Show de bola!!!
    Acabo de ler os 6 ou mais relatos que faltavam... muito bacana, se vocês realmente pensam em abrir um hostel terão os melhores exemplos do que é necessário para receber bem os turistas!!!

    Boas vibrações para vocês deve começar períodos mais complicados agora, não sei... mas vocês já mostraram que estão muito determinados a seguir com sucesso!!!

    BOA SORTE!

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