quarta-feira, 6 de abril de 2011

137° Dia – Huaraz – 02/04/2010 – Sábado

     Acordamos cedo, tomamos nosso café, pegamos as roupas sujas que tínhamos que levar para lavanderia e partimos rumo à agência de turismo. No caminho, ainda deixamos as roupas para lavar. Chegando na empresa, esperamos por uns 10min para que a van chegasse. Embarcamos e o passeio para conhecermos a região ao norte de Huaraz começou.
     A saída da cidade foi um pouco tumultuada, mas em pouco tempo já estávamos na estrada. A primeira parada foi na cidade de Carhuaz para provarmos os famosos sorvetes artesanais da região. Experimentamos os sabores de manga, baunilha, cerveja, maracujá, manjar e chirimóya. Todos eram bons, mas os destaques foram os de manga e maracujá. Após esta dura tarefa de provarmos os sorvetes, continuamos com o passeio.
     A seguinte parada foi na cidade de Yungay. Ficamos sabendo que durante o grande terremoto de 1970, a cidade foi soterrada por uma avalanche. Mais de 25.000 pessoas morreram instantaneamente, sendo que sobreviveram 300 crianças que estavam num circo e 92 pessoas que estavam no cristo que existem no topo do cemitério. Enquanto passeávamos por onde era a cidade (atualmente existem uma camada de 8m de terra sobre a cidade), vimos a praça central, quatro palmeiras que sobreviveram à avalanche, ferros retorcidos de automóveis e ônibus e alguns pedaços das ruínas da antiga Catedral. O tamanho das pedras que atingiram as construções é algo assombroso. Ainda falamos e vimos algumas fotos de um dos sobreviventes do desastre que ainda mora na região.
     Em seguida nos dirigimos para a quebrada de Llangunuco no Parque Nacional Huascaran, onde está localizada a Laguna Chinancocha. Chegando na laguna, ficamos pasmos com a beleza do local. O local é rodeado por montanhas (sendo que algumas possuem neve no cume) e a água possui uma coloração verde vibrante que impressiona. Durante um pequeno passeio de barco que fizemos, ficamos encantados com tudo ao nosso redor! Para onde olhávamos, tínhamos uma vista mais bonita que outra. Quando voltamos para terra firme, demos uma caminhada até um pequeno píer que tem no meio da laguna. De lá, ficamos observando tudo e tirando algumas fotos. Infelizmente, o tempo que o guia havia dado para conhecermos a laguna estava se esgotando e achamos melhor retornar. Quando estávamos chegando no ponto de encontro, começou uma intensa chuva. Para nossa sorte, já havíamos visitado tudo que queríamos!
     Voltamos à van e fomos almoçar. Paramos num restaurantezinho na beira da estrada de chão batido e degustamos um peixe frito. Após comermos, começamos o nosso retorno para Huaraz. Quando estávamos quase chegando na cidade, fizemos uma última parada na loja de um artesão. Fomos agraciados com uma demonstração de como são feitas as obras em argila e ficamos impressionados com a destreza do artesão. Ele transformou um pedaço de barro em um vaso em poucos minutos! Após esta manifestação de talento, fomos dar uma olhada nas peças a venda. Acabamos adquirindo duas peças de parede que são da cultura Chavin (tradicional da região).
     Ao chegarmos na cidade, passamos no supermercado e fomos para o hotel. Tomamos um belo banho quente e saímos para jantar. Fomos ao mesmo restaurante de ontem, pois a comida foi uma das mais saborosas que comemos aqui no Peru. Depois de jantarmos e postarmos alguns relatos, voltamos para o hotel para dormirmos, pois amanhã pretendemos ir bem cedo até “Punta Callan” (cume de 4.762m na Cordilheira Negra que fica de frente para a Cordilheira Branca) para podermos ter uma vista completa da Cordilheira Branca.
Gastos:
- Hotel: R$23,35   - Passeio Llangunuco: R$30,00   - Entradas: R$9,40   - Passeio de barco: R$6,67   - Almoço: R$10,00   - Artesanatos: R$10,00   - Sorvete: R$4,00   - Janta: R$27,30   - Supermercado: R$37,00

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