Acordamos tranquilamente às 10h, pois precisávamos descansar e sabíamos que hoje o caminho seria curto. Após comermos e arrumarmos tudo, fizemos o check out e fomos pedalar. Assim que saímos do hostal, paramos num mercadinho para comprar água e perguntar para que lado ficava Piura.
Tivemos que cruzar a cidade para chegar na Panamericana. Neste trajeto, passamos por uma área bem bonita da cidade e outra um pouco mais suja e mal conservada. O trânsito, como sempre, estava uma confusão e as buzinas não silenciavam por um segundo sequer.
Chegando na Panamericana, conseguimos ter um pouco mais de tranquilidade, mas o acostamento era muito ruim. Pedalamos por 2h sem fazer paradas e já avistávamos a igreja do pequeno povoado de Morrope. Fomos até a Plaza de Armas, mas parecia a de uma cidade abandonada (todos os estabelecimentos fechados e sem ninguém na rua). Para nossa sorte, tinha uma delegacia bem na esquina. Perguntamos onde havia alguma hospedaje e nos indicaram a localização da única da cidade.
Fomos até lá e nos deparamos com um local meio crítico, mas, como era a nossa única opção, tivemos que ficar lá mesmo. O pessoal que nos atendeu não tinha muito tato (para não dizer sem vontade e um pouco antipáticos), a roupa de cama estava suja e o banheiro, coletivo, num estado deplorável. Ah, e a toalha que recebemos (depois de pedirmos) parecia um pano de chão! E, para finalizar, não recebemos a chave do quarto, sendo que todas as vezes que voltávamos para a hospedaje, o recepcionista tinha que nos acompanhar até a porta do quarto para abri-la para nós.
Após nos instalarmos, fomos até um restaurante para comermos algo. Ao entrar, perguntamos o que tinha para o almoço e descobrimos que só havia cabrito. Sendo assim, pedimos dois cabritos e eu me dei bem, pois a Cris não come cabrito e meu prato ficou com quatro trozos de carne! Após comermos a boa comida caseira, passamos num mercadinho e voltamos para o quarto.
Ficamos planejando o dia de amanhã, pois teremos que fazer mais de 180Km até Piura. Sabemos que teremos que acordar cedo e, mesmo assim, devemos chegar no cair da noite à cidade. Além disso, conversamos muito sobre nossos planos ao voltar para o Brasil! Com o passar das horas, ficamos com fome novamente e saímos para jantar.
Procuramos por um certo tempo, mas não achávamos restaurantes abertos na cidade. Quando já estávamos desistindo, vimos uma polleria. Entramos e pegamos meio frango assado com batata frita e salada. Comemos e fomos até um mercadinho comprar mais água. Neste momento, tivemos a certeza de ter feito muito bem por ter comprado bastante comidas e bebidas em Chiclayo, pois as opções não são muitas por aqui.
Voltamos para o quarto e já era 20h. Como acordaremos às 4h30min, começamos os preparativos para dormir. Agora estou escrevendo e a Cris está arrumando a cama para dormirmos. Esperamos que os barulhos diminuam ao passar das horas, pois agora os outros hóspedes estão com televisão e rádio ligados a todo volume!
Gastos:
- Água: R$1,60 - Hospedaje: R$16,70 - Almoço: R$9,90 - Mercado: R$7,50 - Janta: R$9,30
Estatísticas:
- Distância: 35,68Km - Tempo: 2h15min12” - Média: 15,83Km/h
Condições da estrada:
- Medianas, pois em boa parte do trajeto o acostamento não possuía um asfalto decente.
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