Acordamos às 6h30min, tomamos nosso café, arrumamos tudo rapidamente e saímos do hotel rumo ao ponto de carros para Casma. Antes, passamos nas empresas de turismo para ver se alguém havia achado o óculos da Cris (pois tinha caído da bolsa no dia anterior), mas, infelizmente, ninguém viu nada (ou disse que não viu). Um pouco frustrados, fomos até o ponto dos carros e vimos que já não tinha mais nenhum! Perguntamos a respeito e ficamos sabendo que todos já haviam partido, mas que tinha uma empresa de ônibus que fazia o trajeto.
Pegamos as bikes e lá fomos nós. Chegamos à empresa e recebemos a boa notícia de que tinha ônibus para hoje e que poderia levar as bicicletas, mas somente às 14h30min. O preço da passagem era o mesmo para Casma e Chimbote (60Km após Casma) e como não conseguiríamos conhecer muita coisa de Casma, optamos por ir direto para Chimbote. Compramos as passagens, voltamos para o hotel para deixar as bikes e fomos conhecer os baños termais de Monterrey (não tínhamos conseguido visitar).
Pegamos um colectivo e, em meia hora, já avistávamos a entrada para as piscinas. Quando entramos e vimos a cor da água, ficamos um pouco receosos, mas como todos falaram bem do local, fomos trocar de roupa. Entramos na água marrom e vimos que não era tão “termal” assim! Ficamos um tempo tentando achar algum lugar confortável, mas não adiantava. Tinha oras em que vinha uma corrente bem quentinha, mas, de repente, vinha uma água gelada!
Depois de 1h30min de banho, saímos e fomos tomar uma ducha para retornarmos ao hotel. A ducha foi a melhor parte das termas, pois a água que saía era de uma temperatura perfeita (e pelo cheiro, achamos que era água das termas também)! Ficamos um bom tempo nos duchando, nos arrumamos para voltar e pegamos um colectivo até o centro de Huaraz. Quando desembarcamos, esbarramos numa loja de materiais de proteção para trabalhadores e entramos para dar uma olhada nos óculos escuros. A Cris achou um que era do seu e gosto e compramos para substituir o perdido.
Paramos num restaurantezinho para almoçar e voltamos para o hotel. Ficamos vendo um pouco de televisão na sala de recepção até chegar a Eva (recepcionista). Assim que a Eva chegou, ficamos conversando durante 2h sobre as diferenças culturais e culinárias dos nossos países. O tempo passou muito rápido e quando vimos já estava na hora de irmos para a “rodoviária”.
Pedalamos uns 10min e chegamos à empresa de transporte. Colocamos as bikes em cima do micro-ônibus e embarcamos. A previsão era de chegarmos em Chimbote às 20h, ou seja, 7h30min de viagem. Entretanto, andamos 30Km e já ficamos 2h parados por causa das obras na estrada. Acabamos chegando ao nosso destino somente às 22h!
Como já estava tarde e todos com quem falamos de Chimbote nos disseram para ter cuidado, preferimos não ficar dando muita volta e jantamos na rodoviária mesmo. Pedimos dois pratos, mas, depois de 1h, o meu não veio! Como já tinha comido metade da janta da Cris, fui cancelar o pedido e pagar o que devíamos (fiquei sabendo que “esqueceram” de fazer o pedido). Saímos da rodoviária na direção de um hostel próximo, segundo informações. Andamos uns 800m e nos deparamos com um alojamento meio precário, mas como era o único da região e a vizinhança não parecia muito amigável, preferimos ficar. Instalamo-nos e fomos dormir, pois já passava das 2h da madrugada!
Gastos:
- Alojamento: R$16,67 - Ônibus: R$30,67 - Excesso de bagagem: R$6,67 - Compras: R$3,50 - Colectivos: R$2,67 - Baños termais: R$4,67 - Janta: R$14,67 - Óculos: R$6,00
Putz, parece que esse dia não foi dos melhores... hehehe
ResponderExcluirBeijos do Boni!
Bah... So zebrinhas... Hehehe
ResponderExcluirMas no fim tudo acaba bem.
Sou so saudades... Liguem, mandem email, mandem sinal de fumaca, qq coisa... Bjos filhos amados