segunda-feira, 2 de maio de 2011

160° Dia – Punta Sal – Zorritos – 25/04/2011 – Segunda-feira

Punta Sal
      Acordamos cedo (6h), tomamos nosso café e fomos fazer nossos alongamentos na beira mar enquanto observávamos aquele paraíso. Esse início de dia nos deu uma motivação extra para a pedalada que tínhamos pela frente. Saímos da hospedaje e, para nossa surpresa, demos de cara com o padeiro/motoqueiro! Não paramos para comprar pão, mas achamos muito engraçado o cara ficar buzinando o tempo todo por onde passava às 7h da manhã.
     Chegamos na Panamericana e o sobe e desce era constante. A estrada, como de costume, não estava das melhores, sendo que em grande parte do tempo tínhamos que andar na linha branca por não existir acostamento. A paisagem era de algumas m ontanhas ao fundo e tudo meio desértico, com pouca vegetação.
     Próximo ao meio-dia, já estávamos chegando em Zorritos. Avistamos um hostal que parecia ser o melhorzinho da cidade e paramos para nos informar do preço e ver como realmente era. Ficamos satisfeitos com as instalações e o preço era bem razoável, sendo assim, já ficamos por aqui mesmo. O único problema foi subir com tudo até o quarto andar.
     Instalamo-nos num quarto e, quando fomos tomar banho, vimos que não tinha água no chuveiro. Depois de chamar a recepcionista e ratificar a falta d'água, tivemos que passar para o quarto ao lado. Tomamos um bom banho gelado e saímos para procurar um restaurante para comermos algo.
Vista da hospedaje em Punta Sal
     Neste momento, o sol já estava escaldante. No caminho até o restaurante, já suávamos novamente. Paramos num que parecia mais limpinho e pedimos um seco de cabrito e um peixe frito. A comida até que era boa e ficamos bem satisfeitos com o almoço. Depois de acordar cedo, pedalar uns 50Km, almoçar e aguentar este calor insuportável, merecíamos uma bela soneca. Voltamos ao hostel e dormimos um pouco para baixar a comida e o sol.
     Assim que acordamos, fomos conhecer a praia. Para chegarmos ao mar, tivemos que passar por uma zona meio abandonada entre o centro e a praia. Aqui eles não valorizam muito a beira mar! Já com os pés na areia, ainda tivemos que caminhar uns 15min para sair da zona pesqueira, pois estava cheio de barquinhos na água e na areia. Depois de tudo isso, sentamos na areia e vimos que valeu a pena. O visual é bem bonito e a água muito boa para um banho revigorante.
     Ficamos de bobeira até umas 18h. Quando o sol já estava começando a baixar, voltamos para a Panamericana e pegamos um mototaxi até o centrinho. Passeamos pelo centro, compramos uma melancia e voltamos para o hostel. No caminho, vimos que tem um senhor que solda bem próximo de onde estamos instalados. Amanhã levaremos a minha bike para soldar as fissuras dos bagageiros dianteiro e traseiro.
Por-do-sol em Zorritos
     Chegando no quarto, tomamos mais um banho para refrescar, abrimos a melancia e ficamos vendo um pouco de televisão enquanto comíamos. Mais tarde, lá pelas 21h, saímos para jantar. Assim que chegamos na rua, percebemos que a grande maioria dos lugares já estava fechado. Fomos até o restaurante onde tínhamos almoçado e vimos que eles só tinham frango assado para a janta. Como queríamos algo diferente, fomos procurar outros lugares. Acabamos parando num restaurante bem duvidoso, mas, infelizmente, era o melhorzinho entre os que estavam abertos. Fizemos o nosso pedido e vimos que, realmente, era bem mais ou menos.
     Um pouco frustados e sem matar completamente a fome, voltamos para o quarto. Agora estou escrevendo enquanto a Cris está comendo umas bolachinhas, pois o prato que serviram para ela parecia a sobra de uns pedaços de frango triturado. Em breve vamos dormir, pois amanhã aproveitaremos um pouco mais a praia e, quem sabe, visitaremos os “Hervideros” (poças de lama quente e medicinal).
Gastos:
- Hostal: R$20,00 - Mototaxi: R$0,67 - Almoço: R$14,50 - Janta: R$13,80 - Melancia: R$2,00 - Picolé: R$1,67 - Farmácia: R$7,30
Estatísticas:
- Distância: 51,04Km - Tempo: 2h53min42” - Média: 17,63Km/h
Condições da estrada:
- Ruins, pois em grande parte da estrada não havia acostamento ou o acostamento possuía um asfalto muito ruim.

Um comentário:

  1. "Poças de lama quente" num lugar escaldante?
    Quero só ler o relato depois... hehe
    Beijos, casal!

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