quarta-feira, 4 de maio de 2011

163° Dia – Puerto Pizarro – 28/04/2011 – Quinta-feira

     Hoje acordamos naturalmente às 9h, o calor já estava intenso e a vontade de ir à praia nos motivou a levantarmos e irmos tomar o nosso café da manhã. Caminhamos até o restaurante da dona da pousada e, chegando lá, perguntamos se havia desayuno. A garçonete prontamente nos entregou um cardápio de refeições, perguntamos para ela se não havia café americano ou continental, mas a resposta foi negativa. Desta maneira, pedimos um arroz chaufa de frango, pois era o prato mais levinho do cardápio.
      Assim que comemos o nosso generoso desayuno, o guia que havia conversado conosco veio ao nosso encontro. Como o preço dele era o mais alto da cidade, acabamos decidindo fazer o passeio com um concorrente. Este, nos guiou até o porto e nos mostrou a bilheteria onde deveríamos comprar os ingressos para o criadeiro de crocodilos. Em seguida, nos dirigimos para o local do embarque. Ficamos surpreendidos com a quantidade de pássaros que havia no local. O bando ficava esperando as vísceras dos peixes que os pescadores jogavam ao mar, ali no porto mesmo.
     Entramos no pequeno barco e nos dirigimos aos mangues. Passamos por diversos caranguejos, peixes e pássaros durante o caminho. Enquanto navegávamos, o guia ia nos explicando que o nome da praia é derivado do seu conquistador espanhol Francisco Pizarro. Ele contou que os nativos foram obrigados a esquecer o nome antigo do local devido à colonização. Além disso, falou sobre as atividades econômicas desenvolvidas (a pesca e o turismo são os principais) e do orgulho que sente ao ver seus filhos estudarem, fazerem faculdade. Ficamos encantados com a paixão com que aquele simples homem falava da sua família.
      Os mangues nos rodeavam, cada vez mais de perto. Logo que passamos um túnel formado pelos mangues, chegamos no criadeiro dos crocodilos. Um guia veio ao nosso encontro, nos cadastrou e começou o tour pelo parque. Vimos cerca de 150 crocodilos, desde filhotes até adultos gigantes de 4m de comprimento. Interessante saber que os funcionário alimentam os animais sem nenhum tipo de proteção, pois a característica deles é fugir e não atacar. Além disso, ficamos sabendo que o alimento deles é peixe e frango (comem cerca de 5 frangos inteiros dia sim dia não).
      Assim que saímos do criadeiro, o seu Sérgio (nosso guia e piloto da embarcação) estava nos esperando para irmos até a Ilha dos Pássaros. Chegando lá, fomos surpreendidos por uma quantidade absurda de pássaros: garças, fragatas e pelicanos. Eram milhares de pássaros à nossa volta, todos calminhos, posando para as nossas fotos. O Moacir teve que ser, praticamente, arrastado do local para que pudéssemos continuar o passeio.
     Após a Ilha dos Pássaros, o seu Sérgio nos deixou na Isla Hueso de Ballena. Pretendíamos ir até o lado de mar aberto da ilha, mas a maré estava alta e as áreas inundadas dificultavam o acesso. Desta maneira, sentamos em um barzinho e ficamos curtindo o lado onde o mar se encontrava com o rio. A água era muito tranquila e quente, uma delícia! Ficamos umas 4 horas nos divertindo entre bate-papo, cervejinha, peixinho frito e banho de mar.
     Quando o sol começou a baixar, o seu Sérgio nos buscou na ilha e nos levou de volta ao porto. Assim que chegamos, percebemos a sujeira que os pescadores deixam na beira do mar. A maré baixa fazia a praia parecer um lixão a céu aberto, pois tinha de cabeça de cação a restos de peixe. O pior é que tivemos que descer do barco naquela sujeira mesmo, pois o barco não chegava no cais, atolava na areia imunda.
     Sendo assim, o meu gentil marido desceu do barco e me pegou no colo. Enquanto ele caminhava até o cais, seu chinelo arrebentou novamente. Ele teve que pisar naquela sujeira descalço (um nojo). Diante dessas circunstâncias, fomos correndo para a hospedagem para tomarmos banho. Assim que ficamos limpinhos, saímos para jantar no mesmo restaurante de ontem. Após, voltamos para o quarto para dormirmos, pois amanhã pretendemos acordar cedo para entrarmos no Equador.
Gastos:
- Hotel: R$20,00 - Passeio: R$20,00 - Entrada: R$4,70 - Café da manhã: R$14,70 - Almoço: R$25,30 - Janta: R$8,70 - Balas: R$0,67 - Internet: R$0,33 - Bebidas: R$6,00

Um comentário:

  1. Fim de Peru então? Já não é sem tempo, chega de sugeira!!!!eheheheheh.
    Beijos, Saldades...

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