domingo, 22 de maio de 2011

177° Dia – Galápagos (San Cristobal a Isabela) – 12/05/2011 – Quinta-feira

    Hoje acordamos às 6h para tomar nosso café da manhã, pois às 7h já começaria nossa maratona de passeio. Chegando na área do desayuno, fomos surpreendidos por um delicioso café da manhã e uma grande atenção da dona do hotel. Comemos ovos mexidos, frutas, iogurte, cereal, pães, suco e café com leite, mas sem exagerar devido à proximidade da parte marítima do dia. Depois de comermos, fomos nos arrumar e ficamos esperando os demais componentes do grupo para partirmos em direção a Floreana e Isabela.
    Às 7h30min chegamos na lancha em que faríamos todo nosso trajeto. Para nossa sorte, nos acomodamos na parte traseira, onde era um espaço aberto e era a parte da embarcação que menos balançava. Foram 2h de um bate bate constante até avistarmos a ilha de Floreana. Antes de chegarmos, ainda vimos uma ilhota que servia de local para diversas espécies de pássaros fazerem seus ninhos e procriarem. Pudemos observar garças, fragatas (aquelas com um balão vermelho no pescoço) e tantas outras aves. Depois de mais alguns minutos, já nos encontrávamos no local onde faríamos snorkel. Arrumamo-nos rapidamente e pulamos na água.
    O local tinha um mar azul celeste, uma areia branca e, para ajudar, abriu um baita sol bem na hora, tornando a água ainda mais clara. Assim que colocamos a cabeça na água, vimos muitos peixes. Para todos os lados tinha peixes das mais diversas formas e cores. Fomos nadando um pouco e o Wilson nos avisou que havia uma iguana marinha comendo no meio das pedras. Chegando lá, achamos muito estranho ver aquela iguana dentro da água agindo de uma forma idêntica a uma iguana terrestre fora da água. Demos mais uma volta pelo local e o capitão da lancha avisou que tinha uma tartaruga e uma raia numa região próxima à lancha. Fomos ver mais de perto e conseguimos observar ambos animais nadando tranquilamente pelo oceano. Para finalizar o snorkel, fomos surpreendidos por um pelicano entre a gente quando tiramos a cabeça da água. O bicho estava muito perto de nós e parecia ficar nos analisando, assim como fazemos com os animais.
    De volta ao barco, fomos para o pier de Floreana, pois daríamos uma caminhada pela ilha. Começamos a subir uma montanha com um carro para turismo e, em poucos minutos, desembarcamos para continuar a trilha caminhando. Passamos por algumas cavernas que seriam as que foram utilizadas como casa pelos primeiros habitantes de Galápagos (segundo o crença popular, Galápagos foi um refúgio de piratas no passado). Caminhamos mais um pouco e vimos uma nascente de água doce que surge no meio das pedras. No retorno para o carro, ainda passamos por uma região da ilha em que eles cuidam das tartarugas gigantes (cada ilha tem uma subespécie própria) para que não sejam extintas. Embarcamos no “mini ônibus” e, quando estávamos descendo em direção ao povoado próximo do pier, o Wilson nos mostrou um pé de Pêra Noruega carregado do fruto. O veículo parou  e pegamos uma fruta para provar. O gosto é um pouco mais fraco do que a de uma pera normal, o que chama a atenção é a cor vermelha vibrante da casca.
    De volta ao povoado, paramos num restaurante para almoçar. A comida estava bem saborosa e a refeição foi bem boa, apesar da imensa quantidade de moscas tirando a paciência de todos. Após comermos, descansamos um pouco e já embarcamos para a última parte marítima do dia: a ida a Isabela. Foram mais 2h de um mar não muito agitado, mas com marolas que faziam o barco balançar o tempo todo. Apesar de todos estarem de barriga cheia após o almoço, ninguém passou mal.
     Chegamos num pequeno pier em Isabela e já fomos levados (nos tradicionais “mini ônibus”) até o nosso hotel. O Wilson falou que teríamos 2h até a janta e poderíamos aproveitar este tempo para conhecer a praia. Aceitamos a proposta e nos trocamos rapidamente para darmos uma volta pela orla. Saímos do hotel, passamos pelo centrinho e já estávamos vendo o mar e com os pés na areia (apesar de que em Isabela as ruas não são asfaltadas, é só areia mesmo). Como o resto do grupo foi para um barzinho, nos separamos e fomos dar uma caminhada pela beira da praia. A orla é muito bonita, com uma extensa faixa de areia, um mar bem clarinho e algumas pedras esparsas. Caminhamos durante quase uma hora enquanto observávamos um bando de mergulhões e alguns pelicanos indo buscar seu alimento no oceano. Quando já estávamos voltando, arrisquei um banho enquanto a Cris me esperava sentada nas pedras. A água estava muito boa e não dava vontade de sair, mas tínhamos que voltar porque já estava quase na hora da janta. Antes de sair da praia, ainda vimos placas indicando uma zona onde as iguanas colocam seus ovos.
     Chegando no hotel, tomamos banho e nos arrumamos rapidamente. Fomos caminhando com alguns membros do grupo até o restaurante que ficava no caminho por qual passamos para ir até a praia. Quando todos já tinham chegado, foi servida uma sopa de algo parecido com milho (muito boa) e, em seguida, um prato com lomo saltado e para sobremesa uma banana flambada meio extravagante (parecia salgada em meio à calda de açúcar). Bem satisfeitos com o jantar e depois de conversar bastante sobre a história e costumes locais, nos despedimos dos demais e voltamos ao hotel para escrevermos um pouco e renomearmos algumas fotos (mas não sem antes parar num mercadinho e comprar um picolezinho para adoçar a vida).
Gastos
- Picolés: R$3,15

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