sábado, 21 de maio de 2011

176° Dia – Galápagos (San Cristobal) – 11/05/2011 – Quarta-feira

    Acordamos às 9h e começamos a organizar as nossas bagagens para fazermos a troca de hotel, visto que hoje iniciamos o nosso pacote turístico com a agência SHARKSKY. Depois de tudo pronto, tomamos o café da manhã, com os mantimentos que havíamos comprado ontem, e fomos fazer o check-out. Como não havia pessoal na recepção, fomos na loja da filha do dono (que fica ao lado do hostel) para entregarmos as chaves e fazermos o pagamento.
    Enquanto acertávamos o pagamento, dois brasileiros ouviram o nosso sotaque e vieram conversar conosco. Eles eram gaúchos que moravam na Ferrugem e estavam fazendo uma viagem de barco que iria de Galápagos até a Polinésia. Ficamos conversando sobre o curso de mergulho que eles estavam fazendo, sobre as praias que valiam a pena conhecer e contando um pouco as aventuras de cada expedição. Sempre que falamos com brasileiros, nos sentimos um pouco mais próximos de casa. Quanto encerramos o check-out, notamos que já era 10h55min e teríamos apenas 5min para chegarmos até a agência. Nos despedimos de todos e caminhamos pelo calçadão até a SHARKSKY.
    Chegando lá, a gerente chamou o nosso contato da agência, a Maria Elena, e pediu que ela nos levasse até o hotel Pimampiro, onde iríamos nos alojar por hoje. A Maria Elena, mais uma vez, foi muito gentil conosco, chamou um táxi e nos levou até o hotel. Durante o caminho, fomos conversando sobre os passeios que iríamos fazer e sobre as praias super “chevere” (gíria que tem um significado semelhante ao nosso superlegal) que conheceríamos. Assim que estacionamos na frente do Pimampiro, fomos recepcionados pela dona do hotel, uma jovem suíça muito simpática. Agrademos à Maria Elena por tudo e nos dirigimos para a nossa cabaña. O quarto era incrível, enorme, havia uma pequena cozinha com frigobar e micro-ondas, um banheiro espaçoso e cheio de detalhes (com shampoo, condicionador, sabonete, toalha de chão, toalha de rosto), além de televisão, ar condicionado, wi-fi, uma cama de casal enorme e uma de solteiro. E para melhorar, uma área aberta com piscina e vista para a praia na frente do quarto.
    Como o nosso guia só chegaria ao hotel ao meio-dia, ficamos espantando o calor na piscina do hotel. Dez minutos antes do guia chegar, fomos nos trocar para encontrá-lo. Quando o guia Wilson chegou com o restante do nosso grupo, nos dirigimos até a recepção do hotel para nos apresentarmos e pegarmos as informações sobre o nosso tour de hoje. Depois das apresentações, tivemos 20min para nos prepararmos para o almoço. Organizamos o que faltava e fomos para a van que já nos esperava na frente do hotel para levar-nos até o restaurante.
    O almoço estava delicioso mas não pudemos comer muito, pois em seguida sairíamos de barco para os passeios. Aproveitei (Cris) o almoço para tomar o Mareol (medicação que evita enjoo), já que o meu histórico de passeios em alto mar não era dos melhores. Quando todos estavam prontos, caminhamos até o pier para embarcarmos em uma pequena lancha que nos levaria até a Isla Lobos, onde faríamos mergulho de superfície.
    No caminho para a ilha, passamos na baía de Darwin, uma pequena baía de águas transparentes onde Charles Darwin desembarcou pela primeira vez em Galápagos. Ficamos poucos minutos observando as aves e a estátua em homenagem a Darwin que há no local. Seguimos viagem por mais dez minutos e atracamos na Isla Lobos. Estávamos ansiosos para fazer o mergulho, enquanto todos se arrumavam, o Moacir já estava pronto, na ponta do barco, perguntando para o guia se já poderia começar. A água no local era muito azul, parecia daquelas propagandas do Caribe. Quando todos estavam prontos, iniciamos o snorkel. Vimos diferentes peixes, pequenas raias e estrelas do mar.
     Depois de uma hora de snorkel, voltamos para o barco e navegamos até Kicker Rock: duas rochas enormes e pontiagudas separadas por um estreito canal, onde os Tubarões Galápagos costumam descansar. Como nadar com tubarões não me parece algo muito divertido, resolvi esperar no barco com as senhoras de idade, enquanto os jovens faziam o snorkel. O pessoal desembarcou no lado do canal mais agitado a fim de que a corrente os levasse até o lado mais calmo, sem ter que fazer muito esforço. O mar estava muito agitado e o barco balançava muito. Uma das senhoras começou a passar mal no barco, e eu ofereci um Mareol para ela. Pelo menos pude me sentir um pouco útil, já que estava parada ali
 só admirando a paisagem. Assim que o grupo do snorkel atingiu a metade do canal, o barco foi até o lado do canal onde as águas eram mais calmas. Lá, pudemos observar do barco as raias e as tartarugas marinhas. Quando o pessoal atravessou o canal, umas pessoas vieram logo para o barco alegando que haviam engolido um pouco de água devido ao agito do mar, enquanto o grupo que estava com o guia, continuava explorando a região. Quando todos voltaram para o barco (o Moacir foi o último), perguntamos o que cada um havia visto e nos disseram que haviam tubarões, tartarugas gigantes, raia águia e diferentes peixes. Estamos ansiosos para vermos as fotos das câmeras subaquáticas descartáveis que compramos. O barco se dirigiu para o porto enquanto a tarde caía, foi lindo poder ver o fim de tarde no mar. Chegando no cais, caminhamos até o hotel e fomos aproveitar na piscina as duas horas que teríamos de intervalo até o jantar.
     Às 19h, o Wilson foi nos buscar no hotel para irmos jantar. O trajeto foi um pouco suspeito, caminhamos por uma estrada de chão batido e entramos em umas ruelas estreitas e cheias de pedras. Paramos em frente a uma casa, o guia entrou, e todos ficaram na porta esperando que ele para nos levar até o restaurante. Para nossa surpresa, a janta seria ali mesmo, na Fisherman House (literalmente). Como as aparências enganam, o jantar estava excelente e a sobremesa, uma delícia! Pela primeira vez na viagem comemos um bolo saboroso!
     Depois da janta, caminhamos até o calçadão. O pessoal foi conhecer as lojinhas e ver os leões marinhos. Como já tínhamos feito este passeio ontem à noite, fomos conhecer o outro lado da baía e, em seguida, voltamos para o hotel. No caminho, pegamos um sorvetinho para finalizar a janta. Assim que chagamos no hotel, revisamos os e-mails e capotamos.
Gastos
- Água: R$4,50   - Picolé: R$3,06

Um comentário:

  1. fiquei maravilhada com as belezas naturais, e este *marzão* "que coisa hiorrível"!!!
    bjus, saudades!!!fiquem com Deus...

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