sábado, 13 de agosto de 2011

260° Dia – Cartagena – 03/08/2011 – Quarta-feira

    Hoje acordamos, espontaneamente, às 7h50min. Aproveitamos para sermos os primeiros a tomar o café da manhã e já sairmos para conhecer a cidade. Após comermos, arrumamos tudo e partimos. Como hoje é aniversário da minha afilhada Gabi, a nossa prioridade era encontrar um lugar que oferecesse chamadas internacionais.
     Fomos caminhando até a Torre do Relógio – um dos pontos principais do centro histórico – a fim de encontrarmos as cabinas. Não estávamos encontrando nada e já se aproximava do horário da escola da Gabi. Desta maneira, saí perguntando se as pessoas sabiam onde havia telefone. Felizmente, topei com um gentil senhor que nos indicou uma cabina “cerquita”. Encontramos o local e conseguimos desejar feliz aniversário para ela, o que nos deixou muito animados.
     Assim que saímos das cabinas, fomos aproveitar a beleza do centro de Cartagena. Esta região é muito bonita, totalmente preservada e cheia de atrativos. Passamos na Praça Bolivar, uma pequena, mas bela praça circundada pela catedral, pelo prédio do governo e pelo famoso Palácio da Inquisição. Seguimos caminhando pelas estreitas ruas da cidade murada (o centro parece um forte, todo cercado por imensas muralhas de pedra), vimos a Igreja de Santo Domingo e todas as lojinhas de artesanato que existem ao seu redor. Em seguida, passamos pela “Ventana de la Denuncia”, uma janela por onde os cidadãos denunciavam àqueles que não cumpriam com as leis cristãs no período da Inquisição. Caminhamos por várias praças com belos monumentos, além de prédios históricos e majestosas igrejas.
     Quando o calor se tornou insuportável, pegamos um ônibus e fomos para a praia Bocagrande. A praia é considerada o “point” de Cartagena. Chegamos na praia e, como de praxe, nos instalamos embaixo dos coqueiros. O mar estava muito “convidativo” e fomos obrigados a nos atirar naquelas águas morninhas. Ficamos curtindo a praia por duas horas, conforme ia se aproximando o meio-dia, o calor ia aumentando e nos expulsando.
     Voltamos para o hostel lá pela meia hora e começamos a preparar o nosso almoço (não sem antes tomar um banho gelado, obrigatório a cada vez que chegamos ao hostel). Cozinhamos um bife com arroz, ovo e salada. Depois de comermos tudo isso, ficamos relaxando no hostel e esperando o calor diminuir.
      Lá pelas 17h, fomos conhecer a fomosa feira artesanal Bovedas. O lugar é um antigo armazém do período colonial onde os artesãos usam, atualmente, como um centro comercial. O local é o paraíso dos turistas: há de tudo, desde chaveirinho até as mais caras telas de pintura. Passamos e entramos em quase todas as tendinhas, o Moacir quase morreu por estarmos com pouco dinheiro em efectivo. Acabamos saindo do Bovedas com as mãos abanando, mas o Moacir prometeu voltar (Moacir relata o seu direito de resposta: - Intriga da oposição!).
     Saímos da feira morrendo de calor e decidimos só passar no supermercado para comprarmos a janta e voltarmos para o hostel. Assim que chegamos no mesmo, fomos para a internet para atualizarmos os dados atrasados, pois com a pedalada intensa não tivemos tempo nem ânimo para escrever. Após a maratona, jantamos frutas com iogurte, cereal e um sorvetinho para quebrar o light. Agora, estamos conversando com a família no MSN e postando os relatos. Em breve, vamos dormir, pois amanhã será mais um dia de aproveitar o frescor da manhã.
Gastos
- Hostel: R$42,00 - Supermercado: R$38,15 - Ônibus: R$5,60 - Água: R$2,50

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