quarta-feira, 2 de novembro de 2011

334 - El Tigre - 16/10/11 - Domingo

     O despertador tocou às 5h e eu não conseguia nem procurá-lo, de tanto sono. Sendo assim, o Moacir o reprogramou para às 7h. Assim que ele tocou novamente, percebemos que não iríamos conseguir levantar cedo e resolvemos ficar mais um dia descansando. Estes períodos do mês me deixam muito cansada e desanimada.
     Após a manhã de sono, tomamos o nosso desayuno e nos preparamos para sair. Pensei em colocar calça e tênis, pois aqui sempre chove, mas acabei desistindo. Quando saímos do hotel, vimos que o dia estava ensolarado e quente, mas havia uma tormenta no horizonte. Como a tormenta demoraria para chegar, resolvemos procurar, a pé, uma lan house.
     Caminhamos cerca de 10 quadras e não encontramos nada. Como o pessoal do hotel havia nos dito que tinha um centro comercial com lan house no final da avenida, resolvemos caminhar um pouco mais. Acredito que esta foi a pior decisão que tomamos ao longo de toda a viagem!
     Duas quadras após esta decisão, passamos por uma calçada defeituosa que tinha uma pequena viga de aço saliente (do tamanho de um prego e da largura de uma rolha de garrafa de vinho), cuja qual eu chutei e quebrei o meu dedo do pé direito. Foi o acidente mais bizarro que já tive na minha vida. Achei que havia chutado uma pedra (pois não tinha visto a viga) e, quando olhei para o meu pé odedo estava completamente torto.
     O Moacir demorou um pouco até entender o que estava acontecendo. Assim que se deu conta, ele me ajudou a sentar e foi procurar um táxi. Um gentil senhor nos indicou o hospital e nos ajudou a procurar táxi também. Como os táxis estavam demorando a passar, aceitamos a sugestão de uma senhora que nos falou de uma clínica que havia há duas quadras. O Moacir (parodiando a minha sogra: Meu Herói!) me pegou no colo e me levou até a clínica.
     Chegando lá, demoramos um pouco para sermos atendidos, pois eles tiveram que chamar, pelo telefone, a radiologista e o traumatologista de plantão. Quando vimos o raio-x, percebemos que além da luxação, também havia uma fissura. Desta maneira, tiver que anestesiar o dedo para que o médico pudesse colocar a parte luxada no lugar. Durante todo este processo, ficamos conversando com o Dr. Rojas e os enfermeiros sobre a expedição e o Brasil. É incrível como tudo fica melhor após a anestesia! Com tudo no lugar, a indicação de um anti-inflamatório e a recomendação de 3 semanas de repouso, voltamosao hotel (agora, de táxi).
     O Moacir me deixou no quarto e foi comprar comida e se informar sobre o ônibus para o Brasil. Esta fratura mudou um pouco os nossos planos. Acho que teremos que deixar o Salto Angel (uma trilha até a maior cachoeira do mundo) para um outro momento e chegar o mais rápido possível à casa da minha cunhada, em Belém. Espero que este dedo se recupere logo, pois aindatemos todo o Brasil para pedalarmos.
     Agora vamos comer pizza e frango frito que o Moacir trouxe e descansar. Espero que amanhã tudo esteja melhor. Boa noite.
Gastos
- Hotel: R$40,00   - Médico e clínica: R$273,00   - Janta: R$35,55   - Táxis:R$12,11

3 comentários:

  1. Tadinha... deve ter doído demais... hehehe Sorte que "meu herói" socorreu... hehehehe Bjão meus amores.. falta pouco para nos encontrarmos.. ebaaaaaaaaa.. bjão

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