segunda-feira, 28 de novembro de 2011

349° Dia – Santarém - 31/10/2011 – Segunda-feira

     Acordamos às 8h, bem descansados da longa noite de sono. Como poderíamos ficar até às 12h, tomamos o café e arrumamos as malas sem pressa alguma. Terminamos de nos arrumar e saímos do barco a fim de pegarmos um táxi (na realidade, uma caminhonete que leva carga e gente) até o camping, pois chovia muito e não tinha como caminhar do porto até o centro com o dedo quebrado. Na saída do porto, o Moacir estranhou o movimento de pessoas para os barcos e perguntou as horas para um dos transeuntes. Ele nos informou que era 10h30min, ou seja, uma hora a mais do que marcava o nosso relógio. O Moacir ainda questionou se este horário era devido ao horário de verão e o rapaz respondeu que sim. Como já não estávamos tão adiantados, fomos pegar o táxi para irmos ao centro de Santarém.
Por do sol no encontro dos rios Tapajós e Amazonas
     Mal saímos do porto e lá estava o nosso táxi nos esperando. Carregamos o carro e partimos. O taxista passou o caminho todo nos explicando sobre a cidade, mas quando chegamos ao ponto combinado, percebemos que o “camping” era uma praça onde ele achava que dava para acampar. Como ainda estamos traumatizados com os roubos, agradecemos a boa vontade pedimos que ele nos deixasse em um hotelzinho do centro.
      Descemos em um hotel do centro e o Moacir foi falar com o recepcionista enquanto eu cuidava das bagagens. O hotel era um pouco caro, mas como estava chovendo e estávamos carregados de bagagens, decidimos ficar mesmo assim. Já sabíamos que no Brasil as coisas seriam muito mais caras mesmo.
      Após nos instalarmos, saímos para conhecer os arredores e almoçarmos. Santarém parece uma cidadezinha de interior mas em grande escala, os prédios são todos baixos, as condições sanitárias são precárias (com direito a esgoto a céu aberto indo direto ao encontro dos rios Amazonas e Tapajós), mas possui bancos, supermercados, hospitais, tudo o que se precisa para se manter. Após a voltinha pela feira, pela orla e pela igreja, acabamos almoçando em um buffet bem ruinzinho.
     Cansados da pernada, voltamos ao hotel e dormimos o resto da tarde. Acordamos às 21h, mortos de fome e saímos em busca de restaurantes. O centro estava totalmente deserto e só encontramos uma lancheria aberta na orla, desta maneira, pegamos dois xis e um refrigerante. Depois da janta, voltamos ao hotel porque a vizinhança não parecia das mais amigáveis.
     Agora, escrevo este relato enquanto o Moacir assiste televisão. Quero ver conseguirmos dormir cedo hoje. Boa noite!
Gastos
- Hotel: R$75,00 - Táxi: R$20,00 - Internet: R$4,00 - Almoço: R$17,50 - Janta: R$13,00

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