sábado, 17 de setembro de 2011

289° Dia – Coro – Los Taques – 01/09/2011 – Quinta-feira

     Acordamos, desayunamos e começamos a nos preparar para conhecer a tão esperada península de Paranaguá. Fizemos vários sanduíches para levar, pois sobraram várias fatias de queijo e presunto, e também congelamos uma garrafinha cheia de água para termos alguma bebida fria para nos refrescarmos. Saímos da posada e fomos caminhando até o terminal de ônibus. Infelizmente, não era tão perto quanto o dono da posada havia nos dito e foram uns 30min de caminhada com dois alforges pesando uns 30Kg e debaixo de um sol escaldante! Valeria a pena ter pagado os quase R$4 do táxi da posada até o terminal.
     Por sorte, a buseta (micro-ônibus) para Punto Fijo já estava prestes a sair e não tivemos que ficar esperando muito no calor infernal. Em poucos minutos já estávamos na carretera e podíamos observar as dunas de Coro ao nosso redor. O local é bonito, mas não nos animamos a pedir para descer e subir nas areias escaldantes dos diversos cômoros. Seguimos viagem e, em 1h, já passávamos por vários centros comercias da zona libre de Paraguaná (toda a região é livre de impostos – free shop). Em seguida, chegávamos ao terminal de Punto Fijo.
     Ficamos um pouco decepcionados ao ver que o terminal ficava no meio do nada. Assim que desembarcamos, vimos uma banquinha de informações turísticas e fomos ver o que tem para se conhecer na região. A atendente nos disse que havia duas regiões com praia, mas as melhores eram em Villa Marina e que ficavam perto do povoado de Los Taques. Conversamos um pouco sobre o que faríamos e decidimos ir direto para lá e ficar hospedados na praia mesmo, pois não estamos interessados em compras. Sendo assim, nos informamos sobre como chegar lá e agradecemos pela ajuda.
     Agora teríamos que comprar a taxa de embarque e depois nos dirigirmos para o box de Los Taques. Infelizmente não tinha nenhuma buseta no local e tivemos que ficar esperando uns 15min. Até tinham carros que faziam o mesmo trajeto, mas eram o dobro do preço (uns R$2,50 por pessoa). Enquanto esperávamos, a Cris pegou um sorvetinho para que nos refrescássemos e eu comi um sanduíche, pois a fome já estava batendo.
     Finalmente chegou a buseta, e pudemos partir rumo ao litoral. A viagem de 16Km passou rapidamente, mas pudemos perceber a precária condição da península, pois toda a área é praticamente deserto. Pretendíamos ficar em Villa Marina mesmo, mas o povoado parecia meio desabitado. Sendo assim, desembarcamos no centro de Los Taques (1Km de distância da beira da praia de Villa Marina) e começamos a nossa caça a posada. Ficamos 1h30min nessa irritante e cansativa função. Todas estavam lotadas ou eram muito caras. Depois de MUITO procurar, acabamos nos instalando numa bem na praça e com excelentes instalações.
     Colocamos as nossas coisas no quarto, tomamos um bom banho e saímos para procurar algum lugar onde almoçar. Não achamos nenhum restaurante aberto e tivemos que nos contentar em passar no supermercado para comprar um suco para acompanhar os sanduíches que havíamos trazido. Após o nosso lanchinho, pegamos o kit praia (infelizmente não trouxemos o Eclipse) e fomos conhecer mais de perto a orla.
     Caminhamos uns 10min e já estávamos com os pés na areia. Até aqui o vento nos persegue e dificultava a nossa caminhada! Jogamos tudo na areia e fomos para o mar. Não sabemos se estamos nojentos demais ou se estávamos esperando muito, mas não ficamos muito satisfeitos com a praia. O mar é bem calminho e com uma temperatura boa, mas a água não era das mais claras e a areia também não era das melhores. Mesmo assim, aproveitamos muito a tarde com o revezamento de ficar jogado na areia e dar um mergulho para refrescar.
     Ao cair do sol, voltamos para a posada. Quando chegamos, ainda fomos surpreendidos quando o recepcionista nos avisou que tínhamos direito a café da manhã (coisa MUITO rara por aqui) e que era servido das 8h às 10h. Agradecemos e fomos nos banhar. Ficamos de bobeira no quarto, vendo um pedaço do filme “Sete Anos no Tibet”. De repente, mais uma vez, faltou energia elétrica. A Cris não acreditava no que estava acontecendo e ficou ainda mais surpresa quando tirei o meu farol do alforge (já que é normal faltar luz por aqui preferi prevenir). Aproveitamos o momento de paz e silêncio para dar uma recostada.
     Assim que acordamos, nos arrumamos para ir jantar. Não esperávamos muita coisa, mas pelo menos um restaurantezinho onde pudéssemos comer alguma coisa. Infelizmente, novamente não achamos nada aberto e, desta vez, apelamos para a padaria. Pegamos vários salgados, um sonho, suco e iogurte para a nossa jantinha. Voltamos ao quarto e devoramos tudo. Neste momento já havia voltado a energia elétrica e aproveitamos o restinho da noite para relaxar. Agora estou escrevendo enquanto a Cris vê o programa Encantador de Cães no Animal Planet. Em breve vamos dormir, pois amanhã teremos que nos transladar para o centro, pois aqui não tem vaga, a praia não é tudo o que esperávamos e tudo é mais caro que no centro.
Gastos
- Hotel: R$66,67   - Translado: R$12,15   - Mercado: R$4,29   - Janta: R$13,34    - Sorvete: R$1,43

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