Acordamos
um pouco mais tarde do que queríamos e começamos a arrumar tudo para a partida.
Durante o café da manhã ficamos conversando com o pessoal da pousada e
descobrimos que ali era um ponto de parada de aventureiros. Já tinham se
hospedado dois grupos de cicloturistas ali antes, sendo que um deles era
formado por um casal e seus quatro filhos (isso mesmo, 4 filhos!) que variavam
entre 1 a 5 anos. Quando ficamos sabendo, pensamos: isso sim é loucura!
Após
o desayuno informativo, pegamos as nossas coisas e partimos. Estávamos um pouco
temerosos quanto ao caminho, pois hoje não tínhamos como fugir e teríamos que
pegar uns 20Km de BR-101. Antes disso, foram 32Km de uma boa e pouco
movimentada estrada. Como o calor era intenso, demos uma paradinha num posto de
gasolina para descansar e refrigerar o corpo após as 2h de pedalada. Pedimos a
bebida mais gelada que havia e o vendedor disse que era o “Mineirinho”.
Perguntamos o que era essa bebida e o vendedor disse que era um refrigerante,
mas que não sabia ao certo o sabor. Como a sede e o calor eram grandes, pedimos
o tal “Mineirinho” mesmo.
Sentamo-nos
numa mesa e iniciamos os trabalhos, comendo um pouco de tudo. Quando chegou o
Mineirinho, procuramos no rótulo a informação do que era feita a tal bebida.
Ficamos meio confusos quando vimos que era uma mistura de guaraná com
chapéu-de-couro. Não tínhamos nem ideia do que era o chapéu-de-couro! Pensamos
em cogumelos, alguma planta ou algo assim, mas as especulações foram longe
(depois procuramos na internet e vimos que chapéu-de-couro é uma planta e
utiliza-se suas folhas para o tratamento de problemas urinários. O sabor até
que era bom, mas bem diferente do que estamos acostumados. Após o descanso e a
novidade, retornamos à estrada.
Foram
mais uns 5Km até chegarmos ao trevo com a BR-101. De longe já ouvíamos o
barulho dos caminhões passando. Assim que entramos na rodovia, nos
surpreendemos com a qualidade do acostamento, sendo largo e com um bom asfalto.
O caminho até Campos foi razoavelmente tranquilo, apesar do trânsito intenso e
de alguns trechos de acostamento de paralelepípedo. Assim que entramos na área
urbana, avistamos um Atacadão e paramos para fazer umas comprinhas. Como a Cris
estava passando mal pelo calor, entrou para pegar alguma bebida gelada e demais
compras enquanto eu cuidava das bikes. Ela ficou uns 30min vendo as ofertas e
fazendo um ranchinho para os próximos dias. Assim que ela saiu com as compras,
tivemos que adaptar uma caixa de papelão no bagageiro traseiro da bike dela
para que conseguíssemos carregar todas as compras.
Saindo
do mercado, foram mais uns 10Km de área urbana até chegarmos à zona das
pousadas (sem dúvida alguma a mistura de estrada com área urbana é a pior coisa
para nós!). Paramos na Pousada Pinheiro e, apesar do bom desconto que eles
fizeram, optamos por procurar precinhos mais camaradas. Esta decisão nos rendeu
um city tour de mais de 1h. A caça por hospedagem passou por TODA a cidade
(inclusive no centro que parecia uma miniatura do de Porto Alegre) e acabamos
retornando à Pousada Pinheiro (http://www.pousadapinheirocampos.com.br). Ou seja, perdemos 1h30min de descanso, mas
conhecemos Campos de Goytacazes (não tem nada de interessante).
Fomos
super bem recebidos e após nos instalarmos não saímos mais do quarto. Só
queríamos um bom banho e deitar numa cama. O calor que fez hoje nos destruiu.
Mais tarde, pegamos o netbook e começamos a organizar o passeio ciclístico de
encerramento do projeto. Além disso, atualizamos os blogs e vimos as novidades
da terrinha. Em seguida, tomamos um cafezão e caímos na cama de vez, pois ambos
estava fadigados e amanhã teremos uma longa pedalada até Macaé.
Gastos
- Pousada:
R$75,00 - Ferragem: R$11,46 - Compras: R$42,86 - Bebidas: R$9,50
Estatísticas
-
Distância: 63,2Km - Tempo: 4h52min41” - Média: 12,7Km/h
Condições
da estrada
- Medianas,
variando muito de trecho para trecho.
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