Hoje
acordamos animados com a programação do dia. Desde ontem estamos nos
organizando para conhecermos a escola de ballet Bolshoi e para tomarmos um bom
café colonial. Como o pessoal do hostel havia nos avisado que as visitas ao
Bolshoi eram agendadas, tomamos o nosso café e nos dirigimos direto para lá, a
fim de tentarmos uma vaga em algum grupo de visitação.
Assim
que chegamos, descobrimos que não seria necessário agendar a visita, pois esta
já não era executada por guias contratados, mas sim por uma “associação” de
funcionários que haviam se proposto a apresentar a escola para os visitantes
até a contratação de novos guias. Desta maneira, apenas pagamos um valor
simbólico pelos serviços prestados e fomos conhecer o local. Ficamos
impressionados com o atendimento que a escola presta aos seus bailarinos. Desde
que chegam à escola, as crianças recebem atendimento integral: alimentação,
atendimento médico, fisioterapêutico e odontológico, transporte, além de reforço
escolar, aulas de piano, roupas e viagens.
A
cada passo, ficávamos mais impressionados com os encantos do local. Em uma das
enormes salas de aula eu tive que pedir para tirar uma foto posando de
bailarina. A energia do local é tão forte que cheguei a me arrepiar só de parar
em frente àqueles espelhos. Após a visitação ainda assistimos a um vídeo onde
os professores da escola contavam um pouco a conquista que foi conseguir
implantar o Bolshoi no Brasil (única sede fora da Rússia) e como os trabalhos
são desenvolvidos. Saímos flutuando da escola.
Assim
que caímos na real, fomos ao supermercado a fim de comprarmos alimentos para a
nossa pedalada de amanhã. Saímos do super e caminhamos até o hostel. Mal
deixamos as coisas no quarto e já começamos a pesquisar cafés coloniais na
cidade. Estávamos com este desejo desde que chegamos em Joinville.
Com
os endereços na mão, saímos à procura dos cafés. No primeiro que fomos a moça
nos disse que eles só ofereceriam o buffet aos domingos e que só encontraríamos
na São José. Como esta confeitaria ficava do outro lado da cidade, pegamos um
ônibus e seguimos a nossa caça. Para a nossa alegria, a São José oferecia uma
casa só de café colonial e por um preço bem acessível. Sendo assim, esquecemos
toda e qualquer dieta e caímos no pecado da gula.
O
café estava delicioso, cheio de doces, salgados, pães, tortas, quiches, frios,
comidas regionais, cafés, sucos, frutas, tudo de bom (Moacir: Melhor cappuccino
que já tomei na minha vida!) . Além disso, o salão de café era muito
aconchegante, bem iluminado, tudo super agradável. Como tudo estava ótimo, os
monstros ficaram 2h comendo sem parar e, na hora de ir embora, mal conseguiam
ficar em pé.
Caminhamos
em passos de formiguinha até o centro da cidade. Lá, tivemos que sentar numa
praça, respirar um pouco e seguir viagem. Após muito esforço, conseguimos
chegar ao hostel. Depois da farra gastronômica, só conseguimos nos jogar na
cama e jiboiar até o dia seguinte.
Gastos
-
Hostel: R$33,00 - Café colonial: R$58,00 - Bolshoi: R$6,00 - Supermercado: R$33,90 - Ônibus: R$6,20
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