Acordamos
com os raios de sol batendo na barraca e tornando a nossa residência um forno.
Tomamos o nosso café, preparamos tudo e iniciamos a caminhada até as piscinas
naturais do caixadaço. O caminho é belíssimo, revezando entre a orla marítima e
trilhas em meio à mata preservada. As praias do Cepilho, do Meio e do Caixadaço
possuem um mar um pouco mais agitado e propício para surfistas.
Assim
que chegamos às piscinas, fomos surpreendidos com uma belíssima paisagem. O
local se resume a um semicírculo de imensas rochas encostado num morro. Além
disso, tem uma vegetação abundante, até mesmo em cima de algumas pedras. Como
agora era só aproveitar, colocamos os nossos pertences numa das pedras e fomos
curtir o local. Tomamos um belo banho, mas pena que a tentativa de fazer
snorkel foi frustrada, pois não há nada para se ver. Como o sol estava muito
forte, procuramos uma sombrinha das pedras e nos instalamos. Ficamos um
tempinho conversando sobre tantos locais que já passamos com uma beleza natural
incrível. Após o bate-papo, fomos dar mais uma explorada no local. Vimos mais
algumas paisagens bonitas e decidimos retornar para tentarmos conhecer algumas
cachoeiras (nos disseram que eram bem legais).
De
volta à praia do meio, nos informamos por onde era o caminho até a cachoeira
Pedra que Engole e lá fomos nós. Foram mais uns 20min de caminhada em meio à
uma densa vegetação. No caminho pudemos observar guaiamuns (caranguejos azuis) imensos!
Caminhávamos costeando o rio e observávamos diversos pontos propícios para um
banho bem relaxante. Assim que chegamos ao local da “cachoeira”, vimos que na
verdade não passava de uma corredeira. Um pouco indignados, começamos a
procurar o que tinha de diferente o local. Durante a busca, encontramos um
filhote de cobra ao nosso lado! Com esta descoberta, decidimos agilizar um
pouco as coisas e não ficarmos tanto tempo de bobeira por lá. Com a ajuda de um
nativo, descobrimos o porquê do nome “Pedra que Engole”. Ele nos mostrou o
ponto em que a água do rio some para debaixo de uma pedra gigantesca. Além
disso, ele nos disse que era possível fazer um tobogã para baixo da pedra, onde tinha uma pequena caverna. Como já tínhamos ido até lá, fui ver como era. O
local é bem interessante mesmo, sendo uma coisa bem diferente. Mesmo assim, optamos
por retornar e não ficarmos dando sorte ao azar.
Pedra que Engole |
De
volta ao camping, passamos o resto do dia revezando entre banho de mar no nosso
quintal (Praia do Cepilho, pois a saída do camping dava direto na areia),
preparo das refeições e descanso na barraca, pois amanhã partiremos para o
Estado de São Paulo.
Gastos
-
Camping: R$30,00
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