Início da Estrada Real |
Como
já passamos por muitas praias paradisíacas durante toda a viagem e este não é o
forte de Paraty (as praias boas são acessíveis somente através de passeios),
decidimos ir para os lados das cachoeiras. Tomamos um bom café da manhã,
pegamos as bikes e iniciamos a voltinha do dia.
Fomos
na direção oposta ao mar e começamos a subir as montanhas próximas. Foram uns
45min de um pedal não muito tranquilo para chegarmos ao nosso primeiro destino:
a cachoeira Tobogã. Depois de uma pequena trilha (que, na época do império,
fazia parte Estrada Real) chegamos até uma imensa pedra por onde desce uma
pequena lâmina d’água. Observamos um pouco como as pessoas faziam para subir
até o topo e posteriormente descer num “esquibunda” bem divertido.
Achando
que já estava “tudo dominado”, lá fomos nós. A subida foi tranquila, apesar de
algumas escorregadinhas. Já a descida foi um pouco duvidosa. Após tomarmos
coragem, descemos o tal “Tobogã”. A escorregada é bem legal e divertida, além
de bem refrescante ao cair no poço no final da pedra. Achamos bem divertido e
fomos mais uma vez. Como pensávamos que já sabíamos de tudo, nos demos um pouco
mal na segunda descida, mas nada além de alguns arranhões.
Tobogã |
Após
a diversão, fomos conhecer a cachoeira do Tarzan. Ao chegarmos ao local, não
vimos nenhum atrativo e decidimos dar um pulinho no Poço do Inglês, pois tinham
nos falado que era bem legal. Sendo assim, voltamos boa parte do caminho em
direção à Paraty e tivemos que pegar outra estrada. Mais uns 20min e já
chegamos ao local. Mais uma trilha de uns 500m e já avistamos o curso do rio. O
divertido do Poço do Inglês são as possibilidades de saltos dos mais diversos
locais e alturas, além de ter uma corda para usar como pêndulo. Enquanto nos
divertíamos, vimos uma gurizada de uns 12 anos pulando de todos os pontos
possíveis. Porém, ficamos impressionados quando um deles foi até uma árvore a
uns 15m de altura e pulou de uma base improvisada (um tronco atravessado em
alguns galhos).
Poço do Inglês |
Como
ainda tínhamos muito o que fazer, curtirmos mais um pouco e já começamos a
retornar ao hostel. Quando chegamos de volta à cidade, fizemos um pit-stop para
comprarmos alguns mantimentos no supermercado. Em seguida, deixamos tudo no
hostel e fomos dar uma caminhadinha. Passamos em frente a uma pastelaria que
anunciava “Pastéis de 30cm”. Como a fome era grande, fomos conferir se a
propagando era realmente verdadeira. Ainda bem que a fome era imensa, pois o
pastel fazia jus à propaganda! Ficamos estufados de tanto comer e retornamos ao
hostel para darmos uma descansada e nos prepararmos para a pedalada de amanhã.
De
bobeira no hostel, vimos um mapa da região e nos interessamos pela praia de
Trindade. Para a nossa sorte, a enseada fica no nosso caminho. Sendo assim,
optamos por trocar o próximo destino (Ubatuba) por Trindade. Vimos que serão
uns 27Km de pedal no meio de morros e mata preservada. O único problema é que teríamos
uma subidinha conhecida como “Deus nos acuda” pela frente. Devido ao nome da
subida, já começamos a especular sobre o que teríamos que encarar para poder
chegar a Trindade.
Depois
de descansarmos um pouco, iniciamos os preparativos da nossa janta. Fizemos
algumas iscas de carne a xadrez acompanhadas por batatas cozidas.
Empanturramo-nos com a saborosa janta e ficamos fazendo os últimos trabalhos
burocráticos. Mesmo cansados, sentíamos que ainda faltava alguma coisa. Desta
maneira, fomos dar uma voltinha pelo centro.
A
caminhada em meio às construções antigas abriu o nosso apetite novamente e
fizemos dois pit-stops: primeiro num carrinho de doces caseiros e depois num
buffet de sorvetes. O doce caseiro (cuscuz de tapioca) estava bem saboroso,
porém o sorvete foi um desastre! A tal “Sorveterapia” (nome da sorveteria)
realmente não funciona! Como teríamos que acordar cedo amanhã, voltamos ao hostel
para podermos descansar.
Gastos
- Supermercado:
R$25,02 - Pastel: R$20,00 - Doces: R$6,80
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