Acordamos
e mandamos ver mais um cafezão, pois o dia de hoje seria bem puxado.
Pretendíamos sair cedo, porém a Cris começou a se sentir mal após o café e
demos mais uma recostadinha para ver se ele melhorava. Às 11h, levantamos
novamente e a Cris já estava um pouco melhor. Desta maneira, acabamos de
arrumar tudo e partirmos.
No
início da pedalada ainda pegamos alguns morrinhos, mas logo vimos que as coisas
melhorariam. Já não avistávamos tantos morros à nossa frente e começávamos
acreditar que, finalmente, já teríamos deixado a Serra do Mar para trás.
Pedalávamos numa velocidade razoavelmente alta e não cansávamos tanto quanto
nos últimos dias. Revezamos entre bons trechos de pedalada e paradas para nos
recompormos.
Depois
de um bom tempo, chegamos à zona urbana de Guarujá (cidade vizinha de Santos).
Neste momento, já víamos a principal características das cidades paulistas: o
congestionamento! Uma fila de carros parados dava um bom exemplo do que era a
volta da praia num domingo clássico.
Entramos
na zona urbana e pedalamos um bom tempo em direção à orla de Guarujá. Como não
sabíamos o caminho exato até a rodoviária de Santos, paramos para perguntar
para um casal de ciclistas. O Júnior e a Alexandra nos disseram que seria mais
fácil pegarmos a balsa que nos deixaria direto no centro de Santos, bem próximo
da rodoviária. Aceitamos a sugestão e eles se prontificaram em nos levar até
lá. Foram uns 30min de pedalada em meio à cidade até chegarmos ao nosso destino
– a balsa. Mais uns 20min de travessia e já desembarcávamos no centro de
Santos.
Foram
mais uns 15min pedalando para chegarmos até a Rodoviária. Chegando lá,
começamos a busca por ônibus para Curitiba. Para o nosso desespero, não tinha
mais vaga em ônibus algum para hoje à noite. Procuramos, procuramos e nada!
Como última alternativa, tentamos alguma linha direto para Paranaguá.
Surpreendentemente, conseguimos dois lugares no ônibus das 23h30min. Como era
apenas 18h, tínhamos um bom tempo para fazermos a nossa higiene e comermos
algo.
Procuramos
algum banheiro com chuveiro, mas não tinha nenhum na rodoviária. Desta maneira,
o jeito foi tomarmos um “banho de gato”. Após esta situação meio
constrangedora, fomos procurar o que jantar. Perguntamos para o segurança onde
poderíamos comer e ele nos disse que o único local era um boteco do outro lado
da praça que há em frente à rodoviária.
Chegando
lá, pedimos dois PF’s bem servidos. Enquanto esperávamos, a Cris foi até o
banheiro para lavar as mãos e se deparou com uma situação inusitada. Assim que
ela abriu a porta, viu um funcionário do boteco lavando as frutas na pia. Ficou
meio pasma com a situação e voltou para a mesa. Apesar desta primeira
impressão, comemos toda a comida e ficamos bem satisfeitos. Como a região era
meio suspechosa, retornamos antes que tivéssemos algum problema.
De
volta à rodoviária, ficamos matando tempo até o horário de embarque. As horas
voaram e quase perdemos o ônibus. Hoje tivemos sorte e o cara que cuida do
bagageiro foi parceria e, além de nos ajudar a embarcar, não cobrou excesso de
bagagem. Sendo assim, subimos, instalamo-nos e nos preparamos para mais uma
longa noite de sono sacolejando na estrada!
Gastos
- Ônibus:
R$160,00 - Janta: R$17,00 - Balas: R$4,00 - Bebida: R$3,50 - Balsa: R$2,20
Estatísticas
-
Distância: 88,7Km - Tempo: 4h28min12” - Média: 16,2Km/h
Condições
da estrada
- Muito
boas, com um acostamento largo e com um asfalto bem manutenido.
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