Essa noite foi complicada devido à imensa quantidade de mosquitos que havia. O quarto é feito com madeiras de construção, que tem um espaço entre elas, proporcionando um festival de borrachudos para os hóspedes! Quando amanheceu e os mosquitos deram uma folga, aproveitamos a manhã de Páscoa para ficarmos juntinhos no hostel. Depois que o calor começou a ficar insuportável, mesmo com o ventilador a todo vapor, decidimos que já era hora de nos arrumarmos.
Saímos do hostel e pegamos a Panamerica em direção ao norte. Sabíamos que o trajeto era curto, mas queríamos chegar o quanto antes na praia! Pedalamos por pouco tempo num terreno pouco acidentado e com constante vista para o mar. Depois de um tempo, vimos o desvio para o balneário turístico de Punta Sal.
Saímos da Panamerica e andamos uns 2Km até avistar um pequeno povoado. Na entrada da cidade, paramos num hotel para perguntarmos o preço da diária para termos uma ideia. Fomos surpreendidos pelo preço de R$160! Apavorados, fomos procurar outras hospedajes. Encontramos outras na mesma faixa de preço e, na última, achamos uma mais acessível! Por incrível que pareça, era um restaurante/pousada que ficava na beira da praia!
O quarto que ocuparíamos ainda estava ocupado, sendo assim, fomos almoçar para aproveitar o tempo enquanto esperávamos. Quando acabamos de comer, o quarto foi liberado e nos instalamos. Em poucos instantes, já estávamos com os pés na areia e tendo uma vista maravilhosa. Punta Sal, sem dúvida alguma, é a melhor praia peruana por qual passamos! A areia fofinha e o mar calmo, quente e com uma cor incrível, tornam o ambiente paradisíaco.
Ficamos curtindo a praia a tarde toda. Caminhamos um pouco e, quando já estava escurecendo, voltamos ao quarto para tomar banho e arrumar as coisas para partir amanhã cedo para Zorritos.
Saímos para procurar um restaurante para jantar e alguma vendinha para comprar pão e demais condimentos para o nosso café da manhã. Não encontramos pão em nenhum mercadinho e recebemos a informação de que um motoqueiro vem todos os dias com os pães, mas ninguém revende na cidade! Acabamos parando para jantar num restaurantezinho bem na entrada do povoado. A Cris pediu um peixe frito e eu um lomo saltado. O meu prato parecia de um gourmet francês, pena que não o gosto mas sim a quantidade quase insignificante de comida contida no prato. O da Cris já vinha mais comida, mas também não era dos melhores. Cabei comendo os dois pratos e a Cris optou por comer uma pizza no hostel.
De volta ao hostel, pedimos a pizza da Cris. Ela comeu metade e a outra metade ficou para o nosso café da manhã, já que não tentaríamos a sorte de cruzar com o motoqueiro padeiro amanhã pela manhã.
Voltamos ao quarto e fomos dormir, pois o dia de hoje foi um pouco corrido e queremos acordar bem cedo amanhã para fugirmos do horário de maior calor enquanto pedalamos.
Gastos:
- Hostal: R$47,34 - Janta: R$14,70 - Almoço: R$31,70 - Pizza: R$11,30 - Compras: R$4,70
Estatísticas:
- Distância: 25,88Km - Tempo: 1h38min13” - Média: 15,81Km/h
Condições da estrada:
- Ruins, pois o acostamento tinha um asfalto muito irregular e estreito.
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