Acordamos ansiosos por fazer o nosso primeiro passeio em Galápagos. Assim que tomamos nosso café e nos arrumamos, fomos à empresa para iniciarmos o tour. Às 9h15min encostou uma caminhonete que seria o nosso meio de locomoção e somente com o motorista, sem guia algum. Achamos um pouco estranho, mas tudo bem.
O motorista “começou” o tour passando num mercado para comprar um pedaço de carne e depois levou até a sua casa. Já começávamos a lembrar do nosso passeio “guiado” em Nazca e esperávamos que não fosse do mesmo jeito. Assim que voltamos para a estrada, o motora perguntou para onde iríamos! Aí sim levamos um susto e vimos que a empresa com qual fechamos este passeio não era nada organizada. Falamos para ele o que queríamos visitar e continuamos o nosso caminho.
A primeira parada foi na Galapaguera, onde eles realizam um trabalho de preservação e reprodução de tartarugas gigante em cativeiro. Descemos do carro, entramos no parque e, logo de cara, já vimos uma tartaruga imensa! O bicho era realmente gigante e com características muito pré-históricas. Ficamos encantados com a beleza do animal. Depois de tirarmos muitas fotos, continuamos a percorrer a trilha de visitação. Passamos por tantos outros animais da espécie nas mais diversas atividades (comendo, descansando, se banhando) até chegarmos aos filhotes em cativeiro.
Chegando na área destinada aos filhotes, nos deparamos com quase uma centena de crias nas mais variadas idades. Eles permanecem em cativeiro do nascimento até os 7 anos de vida, quando são liberados para viver na natureza. Os filhotinhos são muito engraçados! Ficamos um bom tempo observando, fotografando e filmando eles. Ficamos sabendo também, que estes animais vivem, aproximadamente, 200 anos e que só é possível distinguir o sexo quando eles atingem a puberdade (em torno dos 20 – 25 anos). Voltando à caminhonete, o nosso “guia” explicou que o principal alimento deles é o fruto manzanillo, que é venenoso para os humanos.
Já na caminhonete, nos dirigimos até a praia Puerto Chino. A estrada acaba e inicia uma trilha calçada até a beira da praia. A beleza do lugar é impressionante. Assim que acabou a trilha, caminhamos por algumas pedras e nos deparamos com um mar extremamente azul, uma areia branca e um pequeno morro. Não aguentei e fui correndo me atirar no mar enquanto a Cris fotografava aquele paraíso. A água quentinha e aquele visual fazia com que não desse a mínima vontade de continuar o tour, queria passar o dia todo ali! Saindo da água, ficamos mais um pouco admirando aquela maravilha e tivemos que regressar, pois o motorista estava nos esperando.
A próxima parada era o vulcão inativo El Junco, onde a cratera se transformou num grande lago de água doce. Antes de chegar no vulcão, ainda passamos pela frente da casa do Tarzan (uma casa numa árvore gigantesca, a maior árvore da ilha, mas sem atrativo algum) e da tumba do primeiro habitante de San Cristobal (sem graça também). Assim que a caminhonete estacionou, pudemos ver um grande morro com muita neblina próximo ao seu cume. Começamos a subir a trilha e a neblina se tornava cada vez mais densa. Assim que chegamos ao seu cume, vimos o que temíamos: tudo estava tapado pela neblina que tomava conta do local. Ficamos um tempo sentados e, de repente, um casal de americanos surge no meio da neblina e diz que tem uma trilha ao redor da cratera e que em certos pontos a neblina abre um pouco e é possível ver alguma coisa. Com a possibilidade de conseguir enxergar algo da cratera, fiquei pilhado em fazer a trilha, mas a Cris não curtiu muito a ideia. Sendo assim, combinamos dela me esperar enquanto eu dava a volta no vulcão. Caminhei durante uns 20 minutos pela trilha e não consegui avistar nada além do que já tínhamos visto! Era só neblina e neblina! Um pouco chateados, voltamos para caminhonete para continuarmos o passeio.
Assim que descemos o motorista nos deu a boa notícia de que na próxima parada utilizaríamos nosso equipamento de snorkel! Chegando na praia “La Loberia” ele nos disse que teríamos que marcar um horário para que ele fosse nos apanhar. Como não tínhamos mais nada para fazer durante o dia, optamos por ficar umas duas horas e meia curtindo a praia e marcamos com ele às 14h30min. Ele nos acompanhou pela trilha para nos mostrar as iguanas marinhas que tinha na região e nos dizer qual era o melhor ponto para entrar na água.
Assim que ele partiu, colocamos as nossas coisas numas pedras de difícil acesso (para podermos fazer snorkel sem nos preocuparmos com carteria e tudo mais) e fomos nos preparar para entrar na água. No início, a água estava um pouco gelada, mas depois do primeiro mergulho e de avistar os primeiros 
peixinhos, tudo ficou uma maravilha. Nadamos em meio a cardumes das mais diversas espécies de peixes. Ficamos admirando suas mais diversas formas e cores. A máscara da Cris não estava muito boa e deixava entrar um pouco de água, sendo assim, ela optou por ficar mais na beira. Avisei ela que entraria mais um pouco e fui para águas mais profundas. Nadei por poucos metros e quando me dei conta estava cercado de tartarugas marinhas. Eram uns oito animais de grande porte e extremamente perto de mim. Uma felicidade de criança com brinquedo novo tomou conta de mim e fui “correndo” chamar a Cris. Quando avisei ela que tinha várias tartarugas um pouco mais no fundo ela esqueceu do problema na máscara e, de imediato, veio junto para poder ver. Ficamos uns 30min nadando com os bichos e observando o seu comportamento e ainda recebemos a visita de um leão marinho que ficava saltando e fazendo acrobacias à nossa volta. A Cris já estava um pouco
peixinhos, tudo ficou uma maravilha. Nadamos em meio a cardumes das mais diversas espécies de peixes. Ficamos admirando suas mais diversas formas e cores. A máscara da Cris não estava muito boa e deixava entrar um pouco de água, sendo assim, ela optou por ficar mais na beira. Avisei ela que entraria mais um pouco e fui para águas mais profundas. Nadei por poucos metros e quando me dei conta estava cercado de tartarugas marinhas. Eram uns oito animais de grande porte e extremamente perto de mim. Uma felicidade de criança com brinquedo novo tomou conta de mim e fui “correndo” chamar a Cris. Quando avisei ela que tinha várias tartarugas um pouco mais no fundo ela esqueceu do problema na máscara e, de imediato, veio junto para poder ver. Ficamos uns 30min nadando com os bichos e observando o seu comportamento e ainda recebemos a visita de um leão marinho que ficava saltando e fazendo acrobacias à nossa volta. A Cris já estava um pouco
cansada e quis sair, mas eu ainda fiquei por mais um tempinho. Infelizmente a praia era cheia de mutucas e a Cris teve que se fantasiar de muçulmana e deixar só os olhos de fora para não ser devorada. Quando eu estava saindo da água, fui surpreendido por um leão marinho no meu caminho. O animal se aproximou até um pouco menos de um metro de distância e parecia se exibir brincando com uma pedra. Realmente a natureza é encantadora! Saindo da água, percebi que já estava na hora de voltarmos e começamos a arrumar nossas coisas. No caminho de volta, ainda paramos para tirar umas fotinhos com um leão marinho e um pelicano que estavam de bobeira nas pedras.
Ficamos poucos minutos esperando nosso motorista aparecer. Assim que ele chegou, embarcamos e retornamos ao hostel. Chegando no quarto, tomamos um banho e já nos arrumamos para ir almoçar e passar na SHARKSKY para pagar o nosso pacote (conseguimos 20% de desconto). Saindo do hostel nos deparamos com a lanchonete que tínhamos comido ontem e optamos por fazer mais um lanchinho ali. Depois de comer, passamos na SHARKSKY e acertamos todos os detalhes para amanhã e ainda ganhamos um passeio no dia 15/05, pois não utilizaríamos o translado do hotel ao aeroporto por irmos embora somente no dia 16/05. Sem ter mais compromissos no dia, fomos dar uma volta pela cidade. Caminhamos pelo calçadão e ficamos admirando a quantidade de animais que vivem ali sem se importar com a presença humana, demonstrando que é possível uma interação. Um pouco cansados, voltamos para o hostel para darmos uma descansada.
De noite, saímos para procurar um restaurante parar jantarmos. Passamos por vários mas em todos os preços eram bem altos (infelizmente o restaurante de ontem estava fechado hoje). Vimos que um restaurante no calçadão estava aberto e fomos tentar a sorte. Ele parecia bem limpinho, os preços não eram tão abusivos e ainda
aceitavam cartão. Sentamos, pedimos nossa comida e ainda aproveitamos para provar a cerveja local “Pilsener”. A comida (um prato de massa com molho vermelho e um prato com bife de frango empanado com batata frita e salada) estava boa e a cerveja bem gelada (a Pilsener tem um gosto parecido com o da Kaiser summer draft). Depois de apreciarmos uma refeição ao som dos leões marinhos, voltamos para o hotel para descansarmos, pois amanhã começa a maratona de passeios com a SHARKSKY.
Obs.: Para fazer o tour “Highlands” de San Cristobal (já que não tem guia), acreditamos que seja mais econômico se fizer contato direto com algum taxista.
Gastos
- Hotel: R$54,00 - Almoço: R$12,60 - Bebidas: R$6,30 - Picolé: R$1,80 - Pacote de passeios: R$1.656,00 - Janta: R$32,00
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