segunda-feira, 25 de julho de 2011

243° Dia – Medellin – 17/07/2011 – Domingo

      Depois de uma boa noite de sono, acordamos descansados da longa viagem de ontem. Levantamos e tomamos o nosso café da manhã. Quando estávamos saindo, perguntamos ao pessoal da recepção se tinham alguma resposta sobre o nosso pedido de apoio, mas nos informaram que ainda não tinham nada.
       Sendo assim, esquecemos dos custos da viagem e fomos nos divertir explorando a cidade. Como havíamos ouvido falar muito bem do “Parque Biblioteca España”, foi a primeira coisa que fomos conhecer. Pegamos o trem até a estação do “metrocable” (teleférico) que nos levaria ao parque. Pegamos o “bondinho” com umas pessoas muito divertidas que ficavam oscilando entre gritos de medo e explicação sobre os pontos turísticos de Medellin.
       Ao chegarmos na estação da Biblioteca España, caminhamos por entre as ruelas da comunidade até chegarmos aos três prédios da biblioteca. No caminho, vimos muitas pessoas nas portas das suas casas olhando o movimento, outras sentadas em bares ao ar livre e crianças brincando nas ruas. Assim que entramos no prédio, percebemos que a entrada era gratuita e que, realmente, haviam muitas pessoas da comunidade lendo livros, utilizando computadores e aproveitando o local.
      Achamos muito interessante a proposta do local. É uma biblioteca que se localiza no meio de uma favela e que se propõe a incluir a comunidade em um ambiente saudável. Além disso, eles possuem uma sala onde os “veteranos” do bairro contam as suas recordações a fim de preservar a história do local. O mais interessante é que, apesar do Biblioteca España ser considerada um dos principais atrativos turísticos da cidade, toda a estrutura do local é focada em promover a qualidade de vida da comunidade. Inclusive, alguns registros não são abertos ao público em geral. Existem mais quatro projetos similares ao Parque Biblioteca España espalhados pela cidade.
      Depois de conhecermos os três prédios, pegamos o teleférico até o trem (se paga somente uma passagem para pegar ambos) e fomos até o parque dos pés descalços. Esse parque é mais uma proposta da cidade para oferecer entretenimento à população. O “pies descalzos” se caracteriza por uma praça com diferentes setores onde se pode andar descalço: caixas de areia, bosque de bambu com pedras, chafariz e jatos de hidromassagem. Cada um deles conta com um monitor que controla a higiene do lugar. A proposta é: descalça os teus pés e sinta a energia do planeta. Aproveitamos cada uma das etapas do parque e ficamos um bom tempo relaxando na hidromassagem.
     Quando começou a anoitecer, pegamos o trem e voltamos para a estação “cercana” ao hostel. Aproveitamos que havia um supermercado a frente da estação e paramos para comprar frutas e alimentos para a janta. Quando voltamos ao hostel, percebemos que estávamos exaustos. Desta maneira, dormimos um pouco antes de jantar.
     Assim que acordamos, preparamos um fricassê com arroz, purê e salada. Estávamos sedentos por salada! Quando a comida ficou pronta, convidamos o gentil recepcionista, Marcelo, a jantar conosco. Tivemos uma agradável janta e, depois de muita conversa, limpamos tudo e fomos dormir.
Gastos
- Hostel: R$18,00 - Supermercado: R$55,20 - Metro: R$10,50 - Yugoso: R$0,50 - Almoço: R$6,80

Um comentário:

  1. Shakira cantava pies descalzos no seu primeiro CD sucesso no Brasil... ehehehehe deve ter ligação com o parque, pois ela é colombiana!

    Abraços e aproveitem esse momento único, quando voltarem um deve ser candidato a vereador e outro prefeito para colocar essas vivências em prática!!!

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