sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

67° Dia – La Higuiera – Punta de Choros – 22/01/2011 – Sábado

     Hoje o dia foi totalmente atípico, repleto de novas experiência! Acordamos na humilde casa da Dona Luíza e nos preparamos para partir rumo a Punta de Choros (uma praia muito famosa pela presença de pinguins, lobos-marinhos, baleias e golfinhos). Muitas pessoas haviam nos avisado que a estrada até a cidade era de chão batido e bem ruim, mas resolvemos arriscar.
     Pedalamos 20Km de subidas e decidas até encontrarmos uma pousada bem na entrada da estrada para Los Choros. Ao perguntar para a atendente da pousada sobre o caminho para Punta de Choros, recebemos a triste notícia de que a estrada era de chão batido e cheio de pedregulhos soltos por 42Km. Ficamos desolados e pensando nas mais diversas possibilidades. Como já tivemos a experiência, na Serra do Úmbú, de pedalar com carga em terreno de chão batido (vejam o relato na nossa simulação II), desistimos de ir de bicicleta. Quando já estávamos pegando tudo para seguir adiante e esquecer a nossa vontade de conhecer a cidade, o Moacir tem a brilhante idéia de deixarmos as bikes na pousada e pedirmos carona até a praia. Um pouco apreensiva, aceitei a proposta e fomos convencer o pessoal do estabelecimento de fazer um descontinho, visto que só iríamos deixar as bikes hoje e só amanhã realmente dormiremos lá. Depois de tudo acertado, organizamos o que iríamos carregar até Punta de Choros e fomos para a estrada colocar os nossos dedinhos a trabalhar.
     Ficamos uns 10min pedindo carona até que um casal muito bacana parou para nos ajudar. Andamos de carro por uma hora, pensando que, realmente, seria inviável fazer o caminho com o nosso pneu slick e carregados. Depois dos 42Km de conversa agradável, chegamos à beira-mar. Agradecemos a carona e seguimos rumo ao local que seria nossa estadia.
     Instalamo-nos em um camping e saímos para procurar as empresas que operam mergulho nas ilhas (Gaivota, Choros e Damas) que cercam a praia. Depois de passar por duas empresas e ficar sabendo que deveríamos voltar mais tarde na que nos interessou para acertamos os detalhes do passeio, fomos almoçar. Pedimos dois menus de pescado. O prato principal era peixe frito com arroz (eu) e salada de maionese (Moacir). Fomos surpreendidos com uma entrada que era uma canja com uma batata inteira dentro e mais uma almôndega de peixe. O Moacir é que se deu bem e comeu a minha e a dele. Lembramos de pedir um Bilz para provarmos (refrigerante local). Assim que tomamos, entendemos os sucos do Chaves (cor de framboesa, aroma de água e sabor de vitamina C efervescente)! Para tirar o gosto da boca, pedimos dois sucos naturais (melão e morango) que estavam deliciosos! Para finalizar, uma copa de helado!
      Após comermos, fomos dar uma caminhada na praia. Subimos numas pedras que tinham uma vista maravilhosa da praia. Sentamos e ficamos admirando um pouco o mar, as gaivotas e as belas ilhas. Quando estávamos descendo, vimos um monte de conchas de ostra (milhares!) na beira da praia. Depois disso compreendemos porque a areia da praia é cheia de conchinhas quebradas.
      No caminho de volta, resolvemos perguntar para algumas pessoas sobre o micro-ônibus que faz o translado até a ruta. Achamos muito engraçado o fato de que eles só fazem a viagem quando as pessoas ligam para agendar horário, não há linhas fixas de transporte. Pegamos o número do “chofer” e fomos até a empresa de mergulho para pagar o passeio e fazer os últimos acertos.
     Chegamos no camping, tomamos banho (gelado, pois a rede de energia não suporta chuveiro elétrico em Punta de Choros) e começamos a escrever este relato. Pretendemos fazer a janta e ir dormir em seguida, pois hoje o dia foi cheio.
Gastos:
- Camping: R$16,00 - Almoço: R$34,00 - Sorvete: R$6,00
Estatísticas:
- Distância:17,11Km - Tempo: 1h22min34” - Média: 12,43Km/h
Condições da estrada:
- Medianas.

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