domingo, 11 de dezembro de 2011

365° Dia – Alter do Chão – 16/11/2011 – Quarta-feira


Praia do Pindobal

     Acordei cedo, mas não tanto quanto eu queria, pois hoje tinha planejado em dar uma pedalada pela região enquanto a Cris tirava mais um dia de folga. Saí da cama às 9h, preparei o café da manhã e a bike, me despedi da Cris e peguei a estrada. A ideia era ir conhecendo as praias do Rio Tapajós e tentar chegar até as aldeias indígenas da FLONA (Floresta Nacional do Tapajós).
     O início do trajeto já me mostrou que não teria muita moleza pela frente, pois foram uns 10Km muito suados até a praia do Pindobal (a mais perto de Alter do Chão). A estrada de chão batido era cheia de aclives e declives, mas o que mais dificultava era mesmo alguns trechos arenosos onde pedalar era uma tarefa praticamente impossível. Percebi que estamos ficando destreinados, pois cheguei moído depois de pedalar este pequeno trecho.
Cabaninhas na praia do Pindobal
     Como estava bem cansado, procurei a beira da praia para dar uma relaxada. Fiquei impressionado com a beleza do local. A areia branquinha, a água esverdeada e uma margem oposta que quase não se enxergava faziam com que fosse difícil acreditar que estava de frente para um rio. Parecia muito com fotos de propagandas de diversos locais turísticos na beira do mar!
     Como precisava recuperar as forças, fui direto para a água. O melhor de ser praia de rio é que é só sair e já está pronto para pedalar, não sendo necessário ducha ou algo parecido para tirar o sal. Fiquei uns 10min me banhando e admirando o local. Pude perceber que o povoado é bem simples e com pouquíssimos moradores. As únicas pessoas que vi, foram duas senhoras lavando a roupa no rio. Por aqui parece que o tempo não passou, a tecnologia ainda não é tão difundida e alguns costumes antigos permanecem.
Vista da estrada
     Regenerado, peguei a bike e continuei meu caminho até a próxima parada: a cidade de Belterra. Foram uns 12Km de mais sobe e desce e regiões arenosas ainda maiores. Sendo assim, acabei demorando mais do que imaginava para chegar ao centro da cidade. Como estava bem cansado, o tempo era curto e, segundo informes, a estrada era ainda pior até a FLONA, preferi retornar para Alter de Belterra mesmo. Só dei uma parada na praça central para pegar uma sombra e comer alguma coisa, pois a cidade não apresentou nenhum grande atrativo.
     O caminho de volta foi um pouco mais fácil e acabei chegando na pousada lá pelas 14h. A Cris já tinha despertado e estava se preparando para fazer o nosso almoço. Comemos, devoramos uma melancia bem gelada e ficamos de bobeira o resto da tarde. À noite, passamos na internet para ver as novidades, sentamos nos bancos da praça para conversar um pouco e aproveitar aquele clima de interior. Quando o movimento começou a diminuir, retornamos para a pousada, pois teremos que descansar para recebermos a mãe, que chegará amanhã, no início da madrugada.
Gastos
- Pousada: R$42,00 - Compras: R$19,15 - Internet: R$2,50

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