quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

383° Dia – Barreirinhas – 04/12/2011 – Domingo

     Hoje acordamos cedinhos, tomamos o nosso café da manhã e, quando acabamos de nos arrumar, o pessoal da Santos Turismo já estava com o carro estacionado na porta da pousada. Entramos no carro, cumprimentamos os passageiros (eram os mesmos do passeio de ontem) e o carro se dirigiu ao pier. Ao chegarmos lá, havia um barquinho nos esperando para o passeio até a foz do Rio Preguiça.
      Embarcamos no pequenino barco e fizemos uma viagem alucinante (o barqueiro parecia um doido voando com o barquinho nas marolas do rio) até os pequenos lençóis, no povoado de Vassouras. A nossa primeira parada foi em um barzinho onde os donos domesticam macacos para atrair a atenção dos turistas. Os macaquinhos eram uns fofos, roubavam frutas dos turistas e provocavam várias risadas, mas não curtimos muito essa exploração dos animais. Saindo do bar, pudemos caminhar pelos pequenos lençóis, mas também não havia muito o que olhar, eram apenas pequenas dunas e nenhuma lagoa por perto.
      Ao voltarmos ao barco, tivemos mais uns momentos de adrenalina até pararmos no povoado de Mandacaru. A vilinha, apesar de simples, era encantadora. Haviam lojinhas de artesanato local por todos os lados, as pessoas eram muito simpáticas e o local possuía um clima super alto astral. Caminhamos até o Farol de Mandacaru, subimos os seus 160 degraus em busca da tão falada vista dos lençóis, mas não foi possível ver nada disso. Só conseguimos ver a foz do Rio Preguiça, que era bem bonita, mas que nos frustrou um pouco.
      Assim que descemos do farol, corremos para o barco para não atrasarmos o grupo. Em vez disso, ficamos esperando uma turista estrangeira que estava bem perdida e acabou atrasando todo o passeio. Após vinte minutos de espera, embarcamos e partimos na direção da praia de Caburé. Mais uma vez, nos sentimos enganados. A praia era igual a Quintão (sem sacanagem, era mesmo), o barqueiro nos levou ao restaurante dos “faixas” dele onde só havia comida cara e, para piorar, ainda veio com um papo de que, se todos concordassem, ele poderia nos levar até o encontro do rio com o mar, bastava o pagamento de R$20,00, além do valor do pacote (que era de R$40,00 – apenas um acréscimo de 50%, barbada!). Ficamos muito indignados e avisamos o grupo que não faríamos o passeio até a foz. A única parte boa desta parte do passeio, foi a conversa que tivemos com um casal do interior de São Paulo, que tem 25 anos de casados e que viajam de carro por todo o Brasil, foi uma troca incrível de experiências. Antes de voltarmos, tomamos um banho de mar nas águas barrentas da praia de Caburé e aproveitamos o sol, que estava fraco.
     Como a maioria dos passageiros não aceitou a extorsão do barqueiro, acabamos voltando à Barreirinhas, sem conhecer a foz do Rio Preguiça. Atracamos no centro da cidade e fomos caminhando até a pousada. Aproveitamos o trajeto para passarmos na farmácia e comprarmos os itens que estavam faltando para o nosso kit de primeiros socorros.
     Chegamos morrendo de fome na pousada, só tomamos banho e já saímos para comer. Decidimos fazer mais uma tentativa nas tendinhas da quermesse e nos surpreendemos com a comida deliciosa que saboreamos. O Moacir ainda completou a janta com um suco de graviola no centrinho da cidade. Tivemos que voltar caminhando bem devagar até a pousada, pois o jantar havia sido forte. Logo que entramos no quarto, arrumamos tudo e caímos na cama. Amanhã teremos que organizar tudo para pegarmos a 4X4 que nos levará (através das dunas) até o município de Paulino Neves, de onde continuaremos a pedalada.
Gastos
- Pousada: R$30,00 - Passeio: R$90,00 - Janta: R$12,50 - Suco: R$3,00 - Farmácia: R$9,50 - Almoço: R$45,00

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