segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

421° Dia – Tamandaré – Maragogi – 11/01/2012 – Quarta-feira

Pretendíamos acordar cedo para fazer a romaria até a Praia dos Carneiros (depois de tanta insistência por parte da família Di Nardo para que não perdêssemos este lugar lindo), mas acabamos acordando tarde e não teríamos tempo. Sendo assim, arrumamos tudo e partimos rumo à loja para devolvermos as chaves da casa e agradecermos mais uma vez pela imensa generosidade deles. A despedida foi bem emocionante e ficamos realmente tocados (como é bom conhecer gente honesta, generosa e de excelente coração). Em seguida, fomos até o supermercado para comprarmos pão para o dia de pedalada.
Assim que nos dirigimos para a estrada, nos lembramos de parar para conhecer a cachoeira de Tamandaré. Chegamos no início da Reserva Ecológica do Saltinho (localização que a família Di Nardo tinha nos dado) e começamos a olhar em volta. Avistamos uma bonita cachoeira em meio à mata nativa. Infelizmente, tínhamos um bom percurso pela frente, pois senão seria um bom lugar para se perder algumas horas tomando um banho e curtindo a natureza.
Continuando o nosso caminho, chegamos até a movimentada e precária rodovia (o acostamento é praticamente inexistente). Pedalávamos em meio a morros, canaviais e caminhões passando colados. Depois de um tempo pedalando nestas condições e de um caminhão fazer uma ultrapassagem se jogando pra cima da gente, decidimos não ter pressa alguma e pedalarmos pelo ridículo acostamento. Mesmo que demorássemos mais e fosse mais sofrido, chegaríamos vivos!
Para a nossa sorte, assim que cruzamos a divisa com Alagoas a estrada melhorou muito e um acostamento largo e com um asfalto lisinho surgiu à nossa frente. Ficamos muito felizes por tal acontecimento e só ficávamos apreciando as belas paisagens do litoral nordestino. Sem perceber os quilômetros passando, chegamos até a praia de Peroba (uma das indicações do pessoal com quem conversamos). Infelizmente não achamos nenhuma pousadinha de beira de estrada para ficarmos e decidirmos ir direto para Maragogi. Neste caminho, começamos a avistar inúmeras mangueiras repletas de frutos. Como uma manguinha sempre cai bem, paramos para apanhar um lanchinho para mais tarde. Após a colheita, retornamos à estrada e decidimos que já era de chegar logo a Maragogi, pois não demoraria para anoitecer.
Assim que chegamos ao vilarejo de Maragogi, fomos direto para a orla, pois todos falam muito bem deste famoso ponto turístico. Ao nos depararmos com a realidade, ficamos um pouco frustrados, pois a praia não era nem um pouco do que esperávamos. Desta forma, fomos procurar um lugar para ficar e deixamos para verificar a real situação após estarmos instalados.
A busca por onde dormir não foi fácil, pois qualquer pousadinha (pousadINHA mesmo) estava cobrando R$120,00 por noite para o casal. Após pesquisarmos muito, achamos a Pousada da Glória bem na praça central. O local é bem simples, mas limpinho e com um preço muito mais acessível. Instalamo-nos, tomamos um bom banho e saímos para conhecermos um pouco mais da cidade.
Achamos a orla razoável, sem nenhum grande atrativo natural ou feito pelo homem. Durante a caminhada, começamos a ver algum lugarzinho para jantarmos. Acabamos comendo numa feirinha de artesanato, onde aproveitei o precinho camarada e acabei comprando uma bermuda pra mim. Em seguida, retornamos à pousada, pois estávamos bem cansados e queríamos acordar cedo amanhã para ver se faremos o passeio até as piscinas naturais (principal atração turística desta região).

Gastos
- Pousada: R$65,00   - Lan house: R$1,05   - Compras: R$8,88   - Janta: R$33,00   - Bermuda: R$30,00
Estatísticas
- Distância: 48,2Km   - Tempo: 3h18’07”    - Média: 14,6Km/h
Condições da estrada
- Na parte pernambucana horrorosas, mas na parte alagoana muito boas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário