terça-feira, 29 de março de 2011

127° Dia – Callao - 23/03/2010 – Quarta-feira

     Acordamos, tomamos nosso café e a Cris continuava com dor de dente. Sendo assim decidimos que teríamos que procurar algum dentista! Saindo do hostel, fomos até a parada de ônibus e perguntamos para um homem qual o carro (aqui eles chamam as vans de transporte coletivo de carro) que teríamos que pegar para chegar até a Fortaleza Real Felipe. Ele disse que estava indo para perto e que poderíamos pegar a mesma condução que ele. Assim que acabou de falar, chegou o “carro” e embarcamos. Passamos a viagem toda conversando. Ele nos contava sobre a diversificada culinária peruana e sobre suas viagens ao Brasil. Depois de muito conversar, chegamos ao ponto de desembarque. Assim que descemos, ele nos disse que um colega de trabalho estava passando ali para pegá-lo e que eles poderiam nos levar a fortaleza. Aceitamos a oferta e, assim que o amigo de Roni chegou, embarcamos em seu carro.  Chegando na fortaleza, o Roni ainda desceu do carro para verificar se estavam abertos ao público e nos entregou um papel com seu número de telefone, nome completo e e-mail para que entrássemos em contato se tivéssemos algum problema. Depois de agradecemos muito toda a ajuda, nos despedimos e entramos na fortaleza. O tour guiado começaria em instantes, então ficamos esperando um pouco na entrada do museu. A guia passou conosco praticamente em toda a fortaleza. Mostrou-nos a masmorra em forma de ferradura, onde os presos eram muito numerosos para um espaço extremamente pequeno, eram alimentados uma vez por semana e ainda recebiam banhos de água escaldante para tirar o cheiro de podridão do ar. Passamos por inúmeras salas com artefatos históricos, locais com armas antigas e subimos até o topo de uma das torres principais. Gostamos bastante da visita, muito legal! Saindo da fortaleza, a Cris começou a sentir uma forte dor no dente. Fomos procurar numa farmácia as “pastilhas para dor de dente” que o Roni havia nos indicado durante a viagem. Vimos que as pastilhas nada mais eram do que paracetamol. Compramos uma e fomos almoçar num restaurantezinho ali perto. Após comermos, pegamos um carro e fomos até a Av Arequipa (zona comercial da cidade). Desembarcando na esquina da Av Arequipa com a Av Angamos, vimos o supermercado Plaza Vea e fomos comprar escova e pasta de dente para que a Cris pudesse se escovar antes de irmos ao dentista. Enquanto ela estava no banheiro, avistei uma loja de bike. Assim que ela saiu, fomos até a loja e compramos um novo selim e outros equipamentos que estávamos precisando. Saindo da loja, perguntamos se eles conheciam algum dentista próximo e responderam que existia um no prédio ao lado. Estávamos com sorte! Tocamos no interfone e pedimos para subir. Para comprovar a nossa sorte, o dentista podia atender a Cris naquele momento. Depois de uma hora de consulta (eu fiquei mais dormindo do que acordado no sofá da recepção) e tudo “consertado”, fomos pegar um carro de volta.
     Chegamos na parada e perguntamos para uma mulher qual o carro poderíamos pegar. Depois de se assustar, disse que poderíamos ir com ela até um pedaço do caminho e depois teríamos que pegar um outro. Após alguns instantes, chegou a condução e embarcamos. Devido ao horário, o trânsito estava mais louco e trancado do que o comum. Demorou um pouco, mas chegamos até o ponto em que teríamos que desembarcar. Saindo do carro, a mulher já foi perguntar para várias pessoas qual era e onde teríamos que pegar o próximo. De repente parou um que poderíamos pegar e, após nos despedirmos e agradecermos, subimos no carro. Depois de mais uma hora, chegamos até o nosso hostel.
     Como a Cris não conseguia mastigar direito, passamos no supermercado para comprar frutas e pães. Na saída, ainda pegamos uma batida de morango para complementar a janta (infelizmente estava muito ruim!). Voltamos para o hostel, devoramos a meia melancia que compramos e agora escrevo enquanto a Cris vê um pouco de televisão. Tomara que amanhã ela acorde sem dor e possamos seguir viagem. Obs: Aqui no Peu é engraçada a questão de pedir informação às pessoas na rua. Em algumas oportunidades as pessoas nem nos olharam na cara quando abordamo-las e, outras vezes, as pessoas fizeram muito além do que pedíamos e esperávamos. Não conseguimos formar um padrão para esta distinção, sendo que pessoas humildes como pessoas que ostentavam mais passaram pelas duas extremidades.
Gastos:
- Hostel: R$17,40   - Dentista: R$200,00   - Ônibus: R$5,20   - Almoço: R$21,70   - Supermercado: R$18,40   - Remédios: R$20,30


Um comentário:

  1. Bah, dor de dente é uma m...
    Espero que já tenha passado, Cris!
    Moacir, quando tu voltar e for jogar uma bola com a gente, toma um banho com água escaldante antes do jogo... hahahahaha...

    Beijos do Boni!

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