terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

430° Dia – Piaçabuçu – Japoatã – 20/01/2012 – Sexta-feira


Acordamos razoavelmente cedo, pois tínhamos que resolver uns detalhes no banco. Sendo assim, fui resolver tais questões enquanto a Cris dava mais uma descansadinha e arrumava a nossa bagunça. Depois de umas 2h de fila, finalmente consegui fechar as pendências e fui comprar as bebidas geladas e algumas frutinhas para o nosso café da manhã.
Chegando de volta à pousada, tomamos o desayuno, nos despedimos do dono da pousada e caímos na estrada. Sabíamos que não era muito o que teríamos que pedalar até chegar a Penedo para pegarmos a balsa. A estrada era tranquila e sem muito movimento. Após uns 25Km, entramos na zona urbana. Aí as coisas ficaram um pouquinho piores, pois era paralelepípedo, e dos ruins! Como não havia outro caminho, tivemos que nos contentar e continuamos pedalando.
Ao chegarmos na balsa, vimos que estávamos com sorte, pois tinha uma se preparando para sair. Esperamos os últimos carros subirem na balsa e, em seguida, embarcamos. A travessia do Rio São Francisco foi tranquila e, em poucos minutos, chegamos à outra margem. Como não havíamos feito nenhuma parada, encostamos num barzinho para pegar uma bebida bem gelada.
Após o pit-stop, voltamos às pedaladas. Poucos quilômetros adiante, chegamos na entrada de Neópolis e nos deparamos com uma escultura gigante de dois dançarinos de frevo. Fomos obrigados a parar para uma fotinho imitando a pose! Quando retornamos para a estrada, não achamos tanta graça com o que vimos na nossa frente: uma subida surpreendentemente grande! Desta maneira, baixamos a cabeça e forçamos o pedal. O suor escorria e o calor era insuportável.
Após esta “subidinha”, vimos que não seria a única do dia. O horizonte era cheio de “cochilhas”, parecendo o interior do Rio Grande do Sul. Ficamos surpresos diante deste relevo e, principalmente, pela vegetação abundante e extremamente verde. Estávamos cercados por pequenos morros e muitas árvores. Apesar da beleza, a nossa vida se tornou muito mais difícil. E, para completar, a estrada não era nada boa.
Esgotados, só queríamos achar algum lugarzinho para passarmos a noite. Conforme os mapas que havíamos visto, após a cidade de Japoatã não teríamos onde parar. Sendo assim, paramos num posto de gasolina na entrada da cidade e (torcendo para a resposta ser positiva) perguntamos se tinha alguma pousada ou qualquer lugarzinho para passarmos a noite. Felizmente, o pessoal nos disse que tinha a Pousada do Aragão.
Com tal informação, fomos procurar a pousada para nos instalarmos. Passamos pela rodoviária e por uma bela praça antes de chegarmos à pousada. Ao paramos na frente, fomos atendidos pelo próprio dono que nos mostrou o lugar. Como estávamos sedentos por um bom banho, instalamo-nos, tomamos uma boa ducha e deitamos um pouco para relaxarmos. Mais tarde, fomos dar uma volta pela cidade para conhecermos um pouco mais e para jantarmos. Confirmamos a primeira impressão da praça e vimos que o local era ainda mais bonito com a iluminação noturna. Infelizmente, não achamos local algum para jantarmos. Devido à situação, passamos nos supermercado e na padaria e compramos todos os ingredientes para fazer um sandubão reforçado!
Assim que voltamos à pousada, nos deparamos com algumas baratinhas mortas. Vimos que foi uma boa termos colocado veneno antes de sairmos. Após dar uma limpadinha na sujeira, montamos a nossa farta mesa de comida. Realmente nos esbaldamos no buffet de sanduíches e ficamos mais do que satisfeitos.
Agora, estamos vendo televisão e descansando um pouco mais, pois as pernas estão extremamente pesadas. Amanhã queremos acordar cedo para chegarmos à Aracaju.
Gastos
- Pousada: R$20,00   - Farmácia: R$1,20   - Compras: R$21,24   - Lan house: R$0,50    - Bebidas: R$2,5   - Balsa: R$4,00
Estatísticas
- Distância: 52,2Km   - Tempo: 4h08min26”   - Média: 12,4Km/h
Condições da estrada
- Boas.

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