terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

463° Dia – Vila Velha – Guarapari - 22/02/2012 – Quarta-feira

Hoje acordamos cedinho para o café da manhã. Quando chegamos ao salão, nos deparamos com um ótimo buffet, com direito a frutas, bolos e cereais. Logo que acabamos a refeição, eu fui para o quarto e o Moacir foi ao supermercado para comprar pães para o dia.
Assim que ele voltou, resolvemos dormir um pouco mais, pois hoje só sairemos depois do meio-dia, a fim de evitar algum possível folião embriagado voltando para casa. Desta maneira, nos preparamos para dormir e, quando já estávamos pegando no sono, o Moacir comenta que chegaremos em Porto Alegre em pleno feriado da Páscoa.
Isso acabou, literalmente, com o nosso sono. Ficamos discutindo sobre a data e sobre como faríamos para não estragarmos o feriadão de ninguém. Só depois de muita discussão e alguns e-mails nos demos conta de que poderíamos procurar na internet a data certa. Foi aí que constatamos que a Páscoa será dia oito de abril e não no dia trinta e um de março, como imaginávamos.
Sendo assim, pudemos nos tranquilizar com a data da chegada. Mesmo assim, não voltamos a dormir, pois o Moacir não se conformava com a data da Páscoa não coincidir com a Quaresma. Ficamos o restante da manhã conversando sobre tudo isso e arrumando as nossas bagagens para a partida.
Ao meio-dia e meia, saímos da pousada. Como o nosso destino era uma praia pequena, antes de sairmos de Vila Velha, ainda passamos no supermercado para fazermos um ranchinho e em um posto de gasolina para calibrarmos os pneus. No posto, os frentistas foram falar com o Moacir e foram muito legais. Até água e comida eles nos ofereceram, mas o Moacir não aceitou, pois não era necessário. Agradecemos por tudo e partimos rumo ao sul capixaba.
Desde o início da viagem a Rodovia do Sol se mostrou perfeita. O acostamento era largo, o asfalto lisinho e, para melhorar, o vento soprava a nosso favor. Desta maneira, pudemos imprimir um bom ritmo, mesmo pedalando com tranquilidade. Paramos somente duas vezes, uma para fazermos um lanche (onde provamos o gostoso refrigerante UAI guaraná) e a outra para comprarmos a nossa janta em um supermercado grande, no centro de Guarapari. O restante do tempo, ficamos observando a belíssima paisagem que apresentava a serra capixaba, a nossa direita, e o mar azul, cheio de ilhotas, a nossa esquerda.
Durante o percurso ficamos nos perguntando os motivos pelos quais o Espírito Santo não é considerado uma grande potência turística, pois as praias são melhores que muitos points e as cidades são, na sua maioria, bem estruturadas. Ainda não pedalamos muito por este estado, mas está sendo uma surpresa bem positiva andar pelo seu belo litoral. A única justificativa que nos parece plausível, é a temperatura (quase polar) da água do mar que, realmente, castiga um pouco.
Assim que chegamos à praia de Peracanga, uma das baias da Enseada Azul, fomos procurar hospedagem. Rodamos um pouco pela região até conseguirmos uma pousadinha que coubesse no nosso bolso, pois a orla da praia é bem elitizada e a maioria das pousadas cobra, no mínimo, R$100,00 por casal. Logo que nos instalamos, trocamos de roupa e fomos para a beira da praia. O Moacir entrou na água, mas o ventinho me inibiu e fiquei somente observando aquela bela baia, cheia de morros cobertos com vegetação rasteira e um mar azulzinho. Ficamos até tarde conversando na areia. Quando a fome começou a bater, voltamos à pousada.
Passamos o restante do dia no quarto, lavando as roupas e terminando de atualizar os relatos (finalmente). Cozinhamos no fogareiro, um arroz com frango delicioso e ficamos o restante da noite de bobeira até o sono chegar.

Gastos
- Pousada: R$50,00   - Compras: R$33,25   - Refrigerante: R$2,50
Estatística
- Distância: 52,50Km   - Tempo: 2h56min28’’   - Média: 17,85Km/h
Condições da Estrada
- Excelente, a melhor de todos os tempos!

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