domingo, 18 de março de 2012

476° Dia – Trindade – 06/03/2012 – Terça-feira


Acordamos com os raios de sol batendo na barraca e tornando a nossa residência um forno. Tomamos o nosso café, preparamos tudo e iniciamos a caminhada até as piscinas naturais do caixadaço. O caminho é belíssimo, revezando entre a orla marítima e trilhas em meio à mata preservada. As praias do Cepilho, do Meio e do Caixadaço possuem um mar um pouco mais agitado e propício para surfistas.
Assim que chegamos às piscinas, fomos surpreendidos com uma belíssima paisagem. O local se resume a um semicírculo de imensas rochas encostado num morro. Além disso, tem uma vegetação abundante, até mesmo em cima de algumas pedras. Como agora era só aproveitar, colocamos os nossos pertences numa das pedras e fomos curtir o local. Tomamos um belo banho, mas pena que a tentativa de fazer snorkel foi frustrada, pois não há nada para se ver. Como o sol estava muito forte, procuramos uma sombrinha das pedras e nos instalamos. Ficamos um tempinho conversando sobre tantos locais que já passamos com uma beleza natural incrível. Após o bate-papo, fomos dar mais uma explorada no local. Vimos mais algumas paisagens bonitas e decidimos retornar para tentarmos conhecer algumas cachoeiras (nos disseram que eram bem legais).
De volta à praia do meio, nos informamos por onde era o caminho até a cachoeira Pedra que Engole e lá fomos nós. Foram mais uns 20min de caminhada em meio à uma densa vegetação. No caminho pudemos observar guaiamuns (caranguejos azuis) imensos! Caminhávamos costeando o rio e observávamos diversos pontos propícios para um banho bem relaxante. Assim que chegamos ao local da “cachoeira”, vimos que na verdade não passava de uma corredeira. Um pouco indignados, começamos a procurar o que tinha de diferente o local. Durante a busca, encontramos um filhote de cobra ao nosso lado! Com esta descoberta, decidimos agilizar um pouco as coisas e não ficarmos tanto tempo de bobeira por lá. Com a ajuda de um nativo, descobrimos o porquê do nome “Pedra que Engole”. Ele nos mostrou o ponto em que a água do rio some para debaixo de uma pedra gigantesca. Além disso, ele nos disse que era possível fazer um tobogã para baixo da pedra, onde tinha uma pequena caverna. Como já tínhamos ido até lá, fui ver como era. O local é bem interessante mesmo, sendo uma coisa bem diferente. Mesmo assim, optamos por retornar e não ficarmos dando sorte ao azar.
Pedra que Engole
De volta ao camping, passamos o resto do dia revezando entre banho de mar no nosso quintal (Praia do Cepilho, pois a saída do camping dava direto na areia), preparo das refeições e descanso na barraca, pois amanhã partiremos para o Estado de São Paulo.

Gastos
- Camping: R$30,00

Nenhum comentário:

Postar um comentário