sábado, 24 de março de 2012

487° Dia – Joinville – 17/03/2012 – Sábado


Hoje acordamos animados com a programação do dia. Desde ontem estamos nos organizando para conhecermos a escola de ballet Bolshoi e para tomarmos um bom café colonial. Como o pessoal do hostel havia nos avisado que as visitas ao Bolshoi eram agendadas, tomamos o nosso café e nos dirigimos direto para lá, a fim de tentarmos uma vaga em algum grupo de visitação.
Assim que chegamos, descobrimos que não seria necessário agendar a visita, pois esta já não era executada por guias contratados, mas sim por uma “associação” de funcionários que haviam se proposto a apresentar a escola para os visitantes até a contratação de novos guias. Desta maneira, apenas pagamos um valor simbólico pelos serviços prestados e fomos conhecer o local. Ficamos impressionados com o atendimento que a escola presta aos seus bailarinos. Desde que chegam à escola, as crianças recebem atendimento integral: alimentação, atendimento médico, fisioterapêutico e odontológico, transporte, além de reforço escolar, aulas de piano, roupas e viagens.
A cada passo, ficávamos mais impressionados com os encantos do local. Em uma das enormes salas de aula eu tive que pedir para tirar uma foto posando de bailarina. A energia do local é tão forte que cheguei a me arrepiar só de parar em frente àqueles espelhos. Após a visitação ainda assistimos a um vídeo onde os professores da escola contavam um pouco a conquista que foi conseguir implantar o Bolshoi no Brasil (única sede fora da Rússia) e como os trabalhos são desenvolvidos. Saímos flutuando da escola.
Assim que caímos na real, fomos ao supermercado a fim de comprarmos alimentos para a nossa pedalada de amanhã. Saímos do super e caminhamos até o hostel. Mal deixamos as coisas no quarto e já começamos a pesquisar cafés coloniais na cidade. Estávamos com este desejo desde que chegamos em Joinville.
Com os endereços na mão, saímos à procura dos cafés. No primeiro que fomos a moça nos disse que eles só ofereceriam o buffet aos domingos e que só encontraríamos na São José. Como esta confeitaria ficava do outro lado da cidade, pegamos um ônibus e seguimos a nossa caça. Para a nossa alegria, a São José oferecia uma casa só de café colonial e por um preço bem acessível. Sendo assim, esquecemos toda e qualquer dieta e caímos no pecado da gula.
O café estava delicioso, cheio de doces, salgados, pães, tortas, quiches, frios, comidas regionais, cafés, sucos, frutas, tudo de bom (Moacir: Melhor cappuccino que já tomei na minha vida!) . Além disso, o salão de café era muito aconchegante, bem iluminado, tudo super agradável. Como tudo estava ótimo, os monstros ficaram 2h comendo sem parar e, na hora de ir embora, mal conseguiam ficar em pé.
Caminhamos em passos de formiguinha até o centro da cidade. Lá, tivemos que sentar numa praça, respirar um pouco e seguir viagem. Após muito esforço, conseguimos chegar ao hostel. Depois da farra gastronômica, só conseguimos nos jogar na cama e jiboiar até o dia seguinte.

Gastos
- Hostel: R$33,00   - Café colonial: R$58,00   - Bolshoi: R$6,00   - Supermercado: R$33,90   - Ônibus: R$6,20

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