quinta-feira, 22 de março de 2012

481° Dia – Barra do Una – Santos – 11/03/2012 – Domingo


Acordamos e mandamos ver mais um cafezão, pois o dia de hoje seria bem puxado. Pretendíamos sair cedo, porém a Cris começou a se sentir mal após o café e demos mais uma recostadinha para ver se ele melhorava. Às 11h, levantamos novamente e a Cris já estava um pouco melhor. Desta maneira, acabamos de arrumar tudo e partirmos.
No início da pedalada ainda pegamos alguns morrinhos, mas logo vimos que as coisas melhorariam. Já não avistávamos tantos morros à nossa frente e começávamos acreditar que, finalmente, já teríamos deixado a Serra do Mar para trás. Pedalávamos numa velocidade razoavelmente alta e não cansávamos tanto quanto nos últimos dias. Revezamos entre bons trechos de pedalada e paradas para nos recompormos.
Depois de um bom tempo, chegamos à zona urbana de Guarujá (cidade vizinha de Santos). Neste momento, já víamos a principal características das cidades paulistas: o congestionamento! Uma fila de carros parados dava um bom exemplo do que era a volta da praia num domingo clássico.
Entramos na zona urbana e pedalamos um bom tempo em direção à orla de Guarujá. Como não sabíamos o caminho exato até a rodoviária de Santos, paramos para perguntar para um casal de ciclistas. O Júnior e a Alexandra nos disseram que seria mais fácil pegarmos a balsa que nos deixaria direto no centro de Santos, bem próximo da rodoviária. Aceitamos a sugestão e eles se prontificaram em nos levar até lá. Foram uns 30min de pedalada em meio à cidade até chegarmos ao nosso destino – a balsa. Mais uns 20min de travessia e já desembarcávamos no centro de Santos.
Foram mais uns 15min pedalando para chegarmos até a Rodoviária. Chegando lá, começamos a busca por ônibus para Curitiba. Para o nosso desespero, não tinha mais vaga em ônibus algum para hoje à noite. Procuramos, procuramos e nada! Como última alternativa, tentamos alguma linha direto para Paranaguá. Surpreendentemente, conseguimos dois lugares no ônibus das 23h30min. Como era apenas 18h, tínhamos um bom tempo para fazermos a nossa higiene e comermos algo.
Procuramos algum banheiro com chuveiro, mas não tinha nenhum na rodoviária. Desta maneira, o jeito foi tomarmos um “banho de gato”. Após esta situação meio constrangedora, fomos procurar o que jantar. Perguntamos para o segurança onde poderíamos comer e ele nos disse que o único local era um boteco do outro lado da praça que há em frente à rodoviária.
Chegando lá, pedimos dois PF’s bem servidos. Enquanto esperávamos, a Cris foi até o banheiro para lavar as mãos e se deparou com uma situação inusitada. Assim que ela abriu a porta, viu um funcionário do boteco lavando as frutas na pia. Ficou meio pasma com a situação e voltou para a mesa. Apesar desta primeira impressão, comemos toda a comida e ficamos bem satisfeitos. Como a região era meio suspechosa, retornamos antes que tivéssemos algum problema.
De volta à rodoviária, ficamos matando tempo até o horário de embarque. As horas voaram e quase perdemos o ônibus. Hoje tivemos sorte e o cara que cuida do bagageiro foi parceria e, além de nos ajudar a embarcar, não cobrou excesso de bagagem. Sendo assim, subimos, instalamo-nos e nos preparamos para mais uma longa noite de sono sacolejando na estrada!

Gastos
- Ônibus: R$160,00   - Janta: R$17,00   - Balas: R$4,00   - Bebida: R$3,50   - Balsa: R$2,20
Estatísticas
- Distância: 88,7Km   - Tempo: 4h28min12”    - Média: 16,2Km/h
Condições da estrada
- Muito boas, com um acostamento largo e com um asfalto bem manutenido.

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